1 de dez. de 2017

Capítulo 13 - Pais e Filhos


História de dois ex-militares que amam o perigo e o trabalho. 

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Capítulo 13
Pais e Filhos

Resumo do capítulo anterior: Carol e André mudam a funcionalidade de alguns cômodos da casa para o conforto de Pedro, que recebeu alta do hospital; os dois saem à procura de uma nova residência, conhecem novos moradores e até são testemunhas de um novo romance; Eduardo recebe a visita de Bete e Elisa na cadeia; André e Carol aumentam a família com um novo cachorro e adquirem um carro para os pais; Marta e Pedro revelam os seus planos para o futuro novo lar e netos vindouros.


Planos




Após o jantar, Carol subiu ao quarto. 
Depois de ficar um pouco com os pais, André foi encontrá-la mexendo na cômoda:
— Sumiu, princesa? A gente estava sentindo sua falta lá embaixo. Não diga que veio dobrar roupa agora. – Ele falou.


— Engraçado você falar isso... Vim aqui justamente ver o que usarei amanhã, para que, quando eu for visitar Seu Eduardo, ele não ache que sou uma caça-dotes. – Carol respondeu, de forma séria e decidida, causando preocupação em André, que estava atento a cada reação dela.


— Você acha mesmo que ele vai querer fazer exame de DNA para ver se é seu pai biológico?
— Não sei. Tenho que tentar, tenho que fazer algo para tirar essa dúvida de minha cabeça. Por isso, eu preciso estar preparada e causar uma boa impressão. Já separei um conjunto que mostre que não sou uma interesseira.


— Sem chance. – André diz.
— Mas... – Carol o interrompe, mas ele continua:
— Ele é um cara muito rico. E se lembre de que ele é mandante de um assassinato só porque alguém foi contra a vontade dele. Não importa o que você faça, as chances de ele entender, e conceder de boa vontade o material para fazermos este exame, é pequena. E ainda pode agir contra você.


— É mesmo... O que eu faço agora? – Carol perguntou, após concordar com os argumentos de André.


— Você deseja ser reconhecida por ele caso o exame dê positivo? – André perguntou a Carol enquanto pensava: “Espero que não”.


— Não! Claro que não. – Carol enfatizou, enquanto unia as mãos em um pedido mudo por compreensão.
— Me esclareça, por favor: por que quer tanto fazer esse exame? Sente tanto a falta de um pai assim?
— Não exatamente.
Depois dessa frase, Carol ficou calada por um momento, pensando em como ia continuar.
— Deixe pra lá. Tô vendo que o assunto é pesado.


Carol então sentiu que precisava desabafar:
— Não! Eu preciso te falar. Eu preciso mesmo desabafar!... Na realidade, eu sempre imaginei ter sido uma “filha de Carnaval”, ou fruto do amor de adolescentes, que não puderam arcar com as consequências, ou ainda, a prova de algum caso de traição e minha mãe não pôde me criar. Quando eu era muito criança, ainda tinha as expectativas de que minha mãe aparecesse e me tirasse do orfanato, mas conforme o tempo foi passando, eu perdi as esperanças. Assim, me conformei completamente e aceitei o que tenho: você, meus amigos... Mas agora veio tudo à tona novamente. E se ele for meu pai, tenho a chance de saber quem eu sou, de onde vim. E se eu, no fundo, for obsessiva igual a ele? E quem será minha mãe? Era uma boa mulher ou uma megera? Ele ou ela tem alguma doença hereditária que eu possa passar para os meus filhos? São tantas possibilidades que me assombram, que eu preciso tirar essa dúvida! Além disso, tem aquela vaca da Elisa! E se ela for minha irmã?


André a abraçou para confortá-la.
— Esqueça Elisa. O que importa é você. Não sabia que você tinha tantos medos e dúvidas. Sabe que pode contar comigo para tudo, né?


— Mas você e sua família já têm tantos problemas e coisas a pensar. – Falou Carol, se esforçando para não chorar, pois o assunto sempre a deixava mais sensível, o que ela não gostava.


André a puxou para sentar na cama e disse:
— Como você não tem a intenção de ser reconhecida legalmente, eu tenho uma ideia para você saber se ele é seu pai ou não, mas terá de confiar em mim, pois não poderemos usar a lei a nosso favor.


— Ai, ai, ai, André!... Já tô com medo de sua ideia.


André contou o seu plano, enquanto Carol ouvia atenta e até palpitava em como o projeto poderia ser executado, deixando André orgulhoso por ele e sua companheira terem um bom entendimento estratégico.


— Seu esquema é bom, mas será que consigo?
— Não conheço ninguém melhor para executar isso do que você. – André disse, com um sorriso confiante, tanto para tranquilizá-la quanto por realmente acreditar no que falava. – Será uma prova de fogo para você, mas lembre que não estará sozinha.
E foram se preparar para pôr o plano em prática.




Delegacia


No dia seguinte, na delegacia.
Cerca de 11:30h da manhã.


Uma mulher, com farda de policial, entra na delegacia pela saída do estacionamento.



Era Carol, que ao passar pela entrada lateral da delegacia, viu André conversando com alguém.



André tinha ido para dar cobertura, entretendo os policiais para que esses não percebessem a “nova recruta”. Se algo desse errado, ele também estaria ali para dar fuga a ela. Ele próprio não pôde se infiltrar, já que era conhecido de todos no local.


Carol entrou pela cozinha, pois tinha pesquisado os horários das alimentações. Para isso, André tinha ligado para Enrico, como se fosse marcar um almoço, e esse confirmou os horários das refeições na delegacia. Para a sorte de André, Enrico estava de folga; é que nem Carol e nem seu marido queriam envolvê-lo naquele “serviço”.
O cozinheiro mal olhou para Carol. Apenas disse:
— Está adiantada. Que ótimo! Leve esta lasanha para a cela 05 antes que esfrie.
Carol apenas confirmou e seguiu para o local indicado.


Para sua sorte, a cela era justamente a de Eduardo; e não havia ninguém preso naquele dia, além dele. Mesmo que houvesse mais gente, Carol iria entregar aquele prato somente na cela de seu alvo.
— Chegou mais cedo que o habitual. – Eduardo comentou.


— O nosso chef preparou antes do tempo normal e preferimos adiantar logo. – Carol disse, tentando aparentar profissionalismo e indiferença.
— Tudo bem. Eu estou com fome mesmo. Obrigado.
Carol não esperava um agradecimento e nem ver um homem com um rosto tão cansado, e por isso aproveitou para perguntar:
— Dentro de quinze minutos virei buscar o prato, pois logo começarão as visitas.
Ver Eduardo daquele jeito fez surgir um turbilhão de emoções em Carol, mas ela conseguiu permanecer com o rosto inalterado.


Após o tempo prometido, Carol voltou:
— Vim buscar o prato. O senhor comeu tudo mesmo!
— Estava muito bom. Se pudesse repetir, eu iria querer.
— É que não faz parte do protocolo.
— Eu sei. Reparando agora, não me lembro de tê-la visto aqui antes.
— Foi troca de turno. Provavelmente, o senhor nunca mais me verá. – Carol não poderia dar detalhes para não chamar atenção. – Soube que o senhor tem uma filha. Tem mais alguém que o senhor deseje ver, para eu adiantar o serviço de liberação de visitas?


— Não tenho mais ninguém além de minha menina. – Eduardo disse, pesaroso, pois queria ter recebido a visita de Marta, nem que fosse para ser recriminado, mas novamente foi ignorado por ela. E, após as reprimendas de Bete, ele ficava cada vez mais triste e pensativo.
— Nenhum amigo, parente, namorada? – Carol insistiu para saber de algo que a levasse a sua possível mãe, e que não tenha encontrado nos registros pesquisados.
— Não. Todos os meus parentes já morreram e Elisa nunca me deu netos.
— Que pena pelos outros parentes, mas, ao menos, o senhor tem uma filha que vem vê-lo. – Carol falou na filha para forçá-lo a mencionar algum outro filho, caso esse existisse.
— Sim, Elisa é a melhor coisa que fiz. Eu sempre quis ter outros, mas não aconteceu.
— Que pena, mas imagino que ela valha por vários filhos!... Bom, tenho que ir. Com licença.


Eduardo sentiu-se feliz por ter trocado algumas palavras gentis com alguém além de Elisa. Desde que fora preso, foi tratado com frieza pela maioria das pessoas, e ele não estava acostumado com isso. Na realidade, ele se sentiu bem desde o momento em que Carol entrou na cela.
E Carol não precisou usar de técnicas para ser atenciosa, para tentar arrancar de Eduardo alguma informação, porque ela era uma pessoa boa. Ser educada e tratar as pessoas bem eram coisas inerentes a sua natureza. E aquela situação acabou fazendo-a ver o lado mais humano dele. E ela sabia que policiais geralmente eram mais duros, principalmente em momentos de maior precisão, o que não era o caso ao entregar um almoço a um idoso preso e que não era considerado um perigo iminente. Assim, foi possível que ela conseguisse enxergar que havia algo mais em Eduardo, além de sua provável personalidade louca obsessiva. E, claro, ela estava feliz por ter conseguido o material genético, presente no prato, no copo e nos talheres, para fazer o exame de paternidade de que precisava.


Ela colocou tudo em uma sacola que tinha consigo e se dirigiu aos fundos da delegacia, para sair.


Ao chegar à porta, ela viu que não seria tão fácil se retirar do local como tinha planejado, pois havia um policial guardando aquela saída.


“Que droga! Terei que voltar pela cozinha e torcer para não dar de cara com o cozinheiro novamente.”, Carol pensou.


Enquanto isso, André estava numa posição em que dava para ele ver tanto a saída lateral para o estacionamento quanto a entrada principal. E, naquele momento, Elisa entrou ali.


— Oi, André. – Disse Elisa, com tom sedutor.
— Errr... Oi, Elisa. – Disse André, a contragosto. É que, apesar daquela situação  poder ser contornada, ele não desejava ver a filha de Eduardo. – O que faz aqui nesta hora?
— Bem, gente, dá licença, pois estou de partida. Tenho uns casos para adiantar. – Avisou o policial que, apesar de saber que André era casado, era também do tipo que acreditava que um homem deveria se “divertir”; e, como ele percebeu a intenção de Elisa, pelo olhar e voz dela, decidiu não “atrapalhar”.
— Que pergunta tola. Vim visitar meu pai mais cedo.


Ao chegar ao corredor que dava para a cozinha, Carol viu dois policiais conversando.
— E aí, chefe? Fará o quê neste fim de semana? – Perguntou a policial.
— Eu vou assistir Duro de Prender 5 com a esposa. Se não fosse a indicação do filme, levaria o nosso filho também. Ele já gosta deste tipo de gênero.


Ao ver que eles estavam parados bem em frente à porta da cozinha, Carol não viu outra saída que passar por eles e seguir para a frente da delegacia. Naquela hora, ela gostaria de ser invisível, mas fez o que pôde: passou reta por eles para não chamar atenção.
— Fala sério, chefe! Já não basta o nosso dia a dia? – Continuou a policial.
— Só que, ao contrário de nosso cotidiano tranquilo, no filme tem muita ação. Coisa que todo mundo lá em casa gosta. Por que você e seu namorado não vão conosco?
— Programa de índio. Tô fora. Segurar vela para vocês e ver filme de polícia, sendo que eu sou uma?


Ufa! Foi por pouco. Só faltam mais alguns metros.”, Carol ponderou.


Do outro lado do corredor, Elisa tinha encurralado André contra a parede, literalmente, e, por isso, ele perdeu a visão da saída lateral para o estacionamento. Por uma questão de cortesia, ele tentava ter uma conversa neutra com ela, e até levá-la para o sofá (para livrar aquelas saídas para a esposa, pois ele e Carol tinham estudado as plantas do prédio e sabiam que havia uma pequena possibilidade da ruiva sair do prédio por onde entrou), mas Elisa não se movia.


Nesse momento, Carol saiu pela porta e viu Elisa e André juntos. Por alguns segundos, ficou sem reação, pois teve receio de ser descoberta.



E, durante a breve conversa deles, quando Elisa resolveu defender o pai, André explodiu:
— Você não percebe? Há testemunhas contra ele! Existem fatos e motivos! Eu entendo você querer ver seu pai solto, mas dizer que ele é inocente?!! Para mim?!!



Carol aproveitou que Elisa só tinha olhos para André e seguiu rumo à saída lateral.


Mas a vontade de Carol era voltar e desmanchar o cabelo bem arrumado de Elisa!


A loira então tomou a palavra:
— Sei que você está chateado com o meu pai...
— Chateado?!! Só isso?!! – André perguntou.
— ... Mas lhe peço que não desconte em mim. Nos dê uma chance, afinal, ainda haverá um julgamento.
— Vou pensar em seu caso.


Naquele momento, Carol já tinha se livrado do uniforme e ficado com a roupa que vestia por baixo; ela então seguiu para o carro estacionado perto dali. Assim que entrasse no carro, mandaria uma mensagem ao marido.


Minutos depois, André recebeu a mensagem no celular.


— Com licença, Elisa. Meu horário de almoço acabou.
André saiu dali tão furioso que nem olhou para trás.


Após se sentar, esperando ser chamada para ver o pai, Elisa pensou: “Sujeito familiar... Notei como ele se empenhou em defender a mulherzinha da outra vez e o pai agora. Tenho que trabalhar com essa informação. Nossa! Quanto ardor para defender aqueles de quem gosta! Quero esse ardor todo para mim. Só para mim.”.




Encontro




Carol estava tensa. Desde que chegara à praça, era a segunda casquinha de sorvete que tomava. Açúcar sempre a deixava mais calma. Pena que não havia seus sabores favoritos: morango e menta. Ela também já tinha retirado a peruca e prendido o cabelo com uma presilha.


Como estava a pé, André foi andando para o local do encontro; a questão era que os dois queriam chegar juntos em casa, para não levantar suspeitas nos pais dele. Mesmo de longe, ele reconheceu a esposa e viu seus ombros tensos. Ao contrário dela, ele se acalmava mais rápido; e uma caminhada sempre o ajudava a se sentir mais relaxado. Com a esposa era diferente. O jeito seria ela falar o que a incomodava ou distrair sua mente. Ele achou melhor tentar a segunda alternativa.


André resolveu chegar sem fazer barulho e disse, por trás dela, com voz sedutora:
— A moça está sozinha? Posso lhe oferecer mais um sorvete?


Carol percebeu de quem era a voz e se virou para dizer que não estava a fim de brincar, mas mudou de ideia ao ver o rosto do esposo:
— Não, obrigada pelo sorvete, mas não quero. E também não estou sozinha. Logo chegará meu marido.
— Marido? Não tem problema. Também sou casado e depois que minha mulher te ver, ela entenderá que eu só quero ser gentil com uma moça tão linda e gostos...


— Sua mulher, eu não sei, mas o meu marido, com certeza, não vai aceitar que outro me ofereça coisas.           


— Se ele deixou você, tão linda e encantadora como uma sereia, aqui sozinha, então ele deve ser um zé-mané e nem pode reclamar. Eu sou mais eu.
— Vê lá como fala de meu marido!


— Ele deve ser um egoísta e incompreensível, e deve ser também um ET, ou um monstro terrível...
Carol estava se segurando para não rir, por André falar de si mesmo daquele jeito.


— Acho que meu marido é bem uma dessas coisas. – Carol que não ia perder a chance de troçá-lo também!


— ...Ele deve ser um ogro, ou um zumbi esfomeado por cérebros. Cééééé-reeeee-broooosss!... E ele deve gostar de cérebros de ruivas. Cééééé-reeeee-broooosss!...


— Agora que você citou isso... – Carol deu pausa para causar suspense.
— Sim. Pode falar.


— Acho que meu marido é um cabeça-oca. – Carol disse, com cara entre desânimo e surpresa.


— Então, eu sabia mesmo que... Hei! Eu não sou cabeça-oca!
— É, sim, bobinho! – Carol repetiu, rindo. – Só você pra me fazer rir deste jeito, com uma história assim.


André a pegou nos braços. Finalmente ela tinha voltado a sorrir e parecia mais tranquila.


— Me põe no chão! Não quero cair. Você é forte, mas não me aguenta.
— Impossível não te aguentar. Você é leve.
— Não sou, não! – Apesar de reclamar, Carol estava gostando de ser carregada e do elogio.
— Claro que sim! Tem curvas e é completamente leve. E extremamente linda!




Após Carol ser colocada de volta ao chão, os dois trocaram um longo olhar que já dizia tudo entre os dois.


Resolveram então dar um tempo olhando o lago.
— Se conseguirmos comprar uma casa do jeito que o seu pai quer, podemos colocar um pequeno mirante como este. O que acha?
— Acho que será legal. A questão vai ser achar casa com lago, mas dá-se jeito.


E depois foram observar o bingo que ocorria ali.


O jogo se chamava Bingo Maluco, mas também era conhecido por Myshuno. Todos os que estavam presentes até sorriram por achar bonita a união do casal – eles viram André e Carol se paquerando ao longe – e os cumprimentaram rapidamente, para não perder a concentração no jogo. E Carol e André, após responder às saudações, observaram as regras do jogo simples, mas divertido, para jogar também.


Após um curto tempo, André se virou para Carol, com jeito galante:
— Vai demorar para ser a nossa vez. Você aceita tomar uma xícara de café comigo enquanto esperamos?
— Já que insiste, eu adoraria! – Carol respondeu, no mesmo tom.


Depois de se sentarem, cada um com sua xícara de café, de forma séria (pois o momento de brincar já tinha passado), André foi direto ao assunto, para não ter que conversar em casa, com os pais perto deles:
— E então? Como foi tudo?
— Já enviei o material para a clínica de genética que conhecemos. – Carol respondeu.
— E como foi lá com ele? O que aconteceu? Como se sentiu? Ele fez algo?
— Calma! – Carol disse. É que André sempre tinha sido curioso, o que sempre os ajudou a ver todas as possibilidades e saídas de situações adversas, mas ela tinha que organizar suas ideias ainda. – Ele não me reconheceu, exatamente como você tinha previsto. Eu estava com medo inicialmente, mas, depois, fui relaxando e até troquei algumas palavras com ele. Seu Eduardo pode ser uma péssima pessoa, mas vi carinho, quando falou na filha, e dor ao falar na falta dos entes queridos.


— “Pode ser”, não. Ele é uma pessoa má. Ele ainda continua tão ou mais perigoso quanto foi na juventude.
— Mas é que...
— Que você tem um coração bom e tende a perdoar?
— Não é isso. Ele me parece ser meio dúbio. Sei que cada um de nós tem um papel social a cumprir, e que podemos amar uma pessoa enquanto odiamos outra, mas ele me pareceu com reais problemas psicológicos. Aquele quarto e os objetos de D. Marta que achei são uma prova disso.
— Ele é um psicopata*.

*Psicopatia é a designação atribuída para um indivíduo com um padrão comportamental, e/ou traço de personalidade, caracterizada em parte por um comportamento antissocial, diminuição da capacidade de empatia/remorso e baixo controle comportamental ou, por outro, pela presença de uma atitude de dominância desmedida. Como alguns psicopatas são serial killers, existe o erro comum de assumir que todos os psicopatas são pessoas violentas ou assassinos. No entanto, muitos psicopatas não são assassinos. Os psicopatas frequentemente fingem ter sentimentos genuínos em relação a outras pessoas. Fontes 1 e 2.


— Talvez. Antes pensava que sim, mas não sou médica para afirmar nada. De qualquer forma, agora sinto também tristeza por tudo o que houve e não apenas raiva, como antes.
André a analisou por um instante. O assunto era delicado para ambos, mas ele não conseguia sentir tristeza pelo homem responsável pela morte de seu tio e pela tentativa de assassinato ao seu pai, mas conseguia se colocar na pele de Carol e compreendeu as sensações contraditórias que ela deveria estar sentindo e, por isso, resolveu desviar um pouco o foco do assunto.
— E depois? Como saiu de lá? Não te vi passando pela saída lateral. Conseguiu sair pelos fundos como planejamos?
— Eu saí justamente pela saída lateral e vi a Srta. Vaca Loira.


— Você passou por mim e eu não vi? Eu disse que você era boa nisso. E perdi a chance de te ver morena e gostosa. – André tinha visto a sua peruca, mas não a viu usando. – Depois usa só para mim?
— Palhaço! – Carol não viu problema algum em voltar a usar a peruca novamente, mas aquele momento não era adequado para conversar sobre isso. – Foco agora! – Carol ordenou.
— Desculpe. – André falou já voltando ao assunto – É que saí de minha posição só porque ela falou sobre o pai e eu me irritei.
— Eu sei. Eu vi como ela agiu. Ela estava bem apresentável – por nada que Carol iria dizer que a outra estava bonita – e você permaneceu quase neutro, mas ficou com raiva por um instante, mas não a extremos como falar alto.


André explicou que Elisa tinha defendido o pai, e fez com que ele andasse para trás, saindo da posição inicial, fazendo também perder o ponto de vista privilegiado de ver as duas saídas, além de tê-lo deixado furioso.
— Tenho que ser mais focado, para não dar chance a erros.


— Calma. Não se culpe tanto. Deu tudo certo no fim das contas. É claro que temos que trabalhar isso, mas nada saiu do controle. – Carol tentou confortá-lo.
— Foi por pouco. Ela poderia ter te visto e te reconhecido. E ela também me disse para não culpá-la só por ser filha de quem é. 
— Isso é verdade. Ela já tem os seus próprios crimes.
— Tem? – Tirando o fato do passado e dela ser filha de Eduardo, André não tinha mais nada contra Elisa.
— Ela deu em cima de você na minha frente e te magoou quando você era mais jovem. Tô de olho naquela sonsa, mas, fora isso, realmente não é justo a condenarmos por ela gostar do pai e querer protegê-lo.
— Tentarei me controlar se houver uma próxima vez.


André não conseguia sentir nenhuma empatia por Elisa, diferente do que sentia por Carol, apesar das chances das duas terem o mesmo pai em comum. Assim, conversaram banalidades até terminar o café.


Como André tinha voltado a ficar chateado com a recente lembrança com Elisa e se culpado por algo que não ocorreu, foi a vez de Carol acalmá-lo; e, depois, foram para casa. Nenhum dos dois queria mais brincar de bingo maluco.




Malhando




No dia seguinte, todos foram para a academia e spa onde Pedro e Marta eram membros. Eles tinham redescoberto o gosto por exercícios e nunca faltavam por escolha própria. Só o treinador que pedira para Pedro ir mais devagar, por causa das cirurgias anteriores.


Enquanto isso, o próprio André treinava Carol, que há muito tempo não praticava boxe.


Só não sabiam que na academia também havia aulas de balé e que Elisa era uma das alunas mais frequentes.


Depois de se exercitarem, aproveitaram para conhecer melhor aquele estabelecimento, sempre frequentado pelos pais de André.


— É um spa? Parece uma galeria de arte. – Carol falou, enquanto olhava algumas obras postas ali apenas para inspirar os alunos a tentarem atingir o “belo”.
— Sim, parece mesmo uma obra de arte. – André falou, mas se referindo à esposa.
E foram no stand de vendas do spa.


— Até o manequim de roupas parece escultura de arte. – Carol observou.
— O lugar é chique, né? E você fala assim porque não observou direito. – André disse.


Após analisar melhor a estátua, Carol finalmente falou:
— Tirando que você tem o mesmo modelo de cueca, não notei mais nada.
— Tinha que me lembrar da cueca?


Desde que uma mulher invadiu o banheiro para dar banho nele*, que André tinha evitado aquela cueca em específico.

*Confira o capítulo 01.


— Mas as manchas são tão fofinhas! E eu pensei que você a tinha manchado enquanto pintava a casa; ou era um artista e eu não sabia. Até pensei que você fizesse quadros escondido de mim. Você falsificou as manchas! – Carol não se aguentou e riu.


— Engraçadinha!... Repare na estátua. Vê esse tônus e o porte? O artista se inspirou em mim para fazê-la. – André falou, sério, enquanto tentava imitar a pose do manequim.
— “O artista” se inspirou em você para fazer manequim de cuecas? – Carol observou o detalhe “do artista” enquanto ria.
— Pegou mal, né? Corrigindo: “A artista”.
— Tá certo. Vou fingir que acredito, mas a estátua nem se parece com você.
— É que a artista não queria expor a minha identidade.


— Convencido! Mas eu gostei de sua história. Vou escolher uns modelos de cuecas e outras coisas e você paga tudo.
— Mas é verdade! E porque eu tenho que pagar? – Apesar de reclamar, André sorria feliz, sem nenhum motivo aparente, além do dia ser tranquilo até o momento e por estar ao lado de sua amada.
— Porque você trouxe carteira e eu não trouxe nada. Deixe de conversa e vamos comprar! – Carol insistiu, também sorrindo de forma boba para o marido.


A balconista, que estava ouvindo tudo, até sorriu ao fechar a compra, não somente porque achou bonita a parceria do casal, como também ela tinha ouvido a conversa e achado engraçado.
Como Carol tinha ficado muito tempo parada, André não quis sobrecarregar os músculos dela com mais exercícios, mas ela também não quis usufruir mais do spa.


Após conferir que Pedro e Marta ainda teriam massagem, André e ela se sentaram para esperar o outro casal. E Elisa apareceu para falar com eles.
— Oi, gente! Vocês por aqui? Que mundo pequeno!


— Que cidade pequena, você quis dizer. – André disse.
— Ah! Você entendeu o que eu quis dizer! Desculpe, não lembro seu nome... – Elisa se dirigiu a Carol.
— É que não me apresentei. Meu come é Carol.
— Prazer, Carol. – “Que nome mais comum, de música brega, de quem foi traído!”, Elisa pensou, lembrando-se da canção “Oh, Carol”.
— O que você está fazendo aqui? Quer dizer, você está fazendo alguma aula de musculação ou ginástica? – Carol queria saber os horários para evitar Elisa, e, ao mesmo tempo, deixar a mensagem que sentia antipatia pela outra.


— Estou fazendo balé aqui. Tenho de manter o corpinho. Como dizem: “mens sana in corpore sano”*. – Elisa tinha entendido a mensagem de Carol, mas fez questão de fingir ignorar. “Só falta acertar uns detalhes, sua ruiva de papel crepom, e acabo com a sua alegria!”.

*Tradução: “uma mente sã num corpo são”. Pode ser entendida como uma afirmação de que somente um corpo forte e saudável pode produzir ou sustentar uma mente sã. Seu uso mais generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de um ser, mas no original o sentido era outro, pois referia-se a que o humano deveria desejar na vida apenas saúde física e mental. Fonte: Wikipedia.


— Dia desses, vamos marcar um jantar ou almoço? Tem tanto tempo que estou longe daqui que eu preciso rever todas as antigas amizades. E você deve ter muitas histórias para contar! – Elisa continuou a falar, enquanto Carol não parava de analisá-la.
— Bem... Errr... Podemos ver depois, mas, no momento, não dá. Com seu pai preso, isso seria conflito de interesses. – André fazia esforço para ser o mais cortês possível.


— Que conflito que nada! Vamos esquecer esse assunto um momento? É coisa entre nossos pais e não nossas. Temos a nossa própria vida para nos manter ocupados.


— Você não tem sentimento de lealdade pelo seu pai? – André perguntou.
Carol só olhava atentamente para os dois, estudando cada expressão facial e corporal deles.


— Claro que sim! Amo e confio nele, mas temos que separar as coisas. Não podemos transformar o que houve em uma briga entre famílias. Shakespeare é ótimo e lindo só nos livros. Não podemos transformar a nossa vida numa tragédia. Não sei vocês, mas eu não vou armar uma guerra pelos outros. – “Para quê guerrear pelos outros se tenho o meu próprio troféu para conquistar?”.

*Referência à peça teatral “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, que retrata o amor de dois adolescentes, de famílias rivais cada um.


— Depois eu e Carol te damos a resposta. – André disse, de má vontade. Elisa nunca lhe trazia bons sentimentos.


— Mas não demorem, ok? Eu tenho algumas ideias e preciso de opiniões a respeito e acho que você poderá me ajudar, Carla. – Elisa tinha trocado o nome da ruiva de propósito.
— É Carol. E seria sobre o quê exatamente? – Carol corrigiu, mas não deu maior atenção a isso.


— Moda! Amo moda! Tenho uma empresa de roupas, mas quero expandir o negócio, e quanto eu mais souber sobre o gosto do público, mais chances de eu fazer um bom investimento. Agora tenho que ir, pois tenho horário com a manicure. Depois eu ligo dando mais detalhes para acertar com vocês. Tchauzinho! – Elisa se despediu.


— Adeus – Responderam, em uníssono, Carol e André.
Enquanto Elisa espiava pela porta de vidro, o casal conversava:


— Eu tentei ser cortês e manter o controle... – André disse, sem jeito.
— Eu vi, querido. E você me incluiu na conversa, enquanto ela parecia esquecer que eu estava ao lado. Eu sei o quanto foi difícil para você e, como prometido, você se controlou e se saiu muito bem. – Carol o encorajou.
— E como você está?
— Feliz. Eu tenho você. – “E ela, não”, Carol completou em pensamento.
Como André só notava que Elisa era filha do inimigo de seu pai, ele não tinha percebido que a loira ainda estava interessada nele. Apesar de Carol ter notado, ela não queria estressar André, que sempre se mostrava ressentido perto da outra; e ela queria ver novamente o André despreocupado, que fazia piadas de si mesmo. Para ela, o principal é que seu marido não correspondia aos sentimentos de Elisa.


Logo apareceram Pedro e Marta:
— Hei! Terra chamando Marte. Hora de ir para casa. – Pedro disse para o jovem casal, já imaginando ver os netos.
— Exato. Deixem para namorar em casa! Tenho que preparar o jantar ainda e vou precisar de ajuda. Se continuarem assim, Carol vai queimar de novo a comida. – Marta pensava o mesmo que o marido, mas preferia manter a pose de rabugenta pois tinha uma reputação de chata e rabugenta a zelar.


E foram para casa se preparar, não somente para o jantar, mas, para o fim de semana que prometia ser interessante.



Continua...




Lotes usados:
The Sims 2_Dia de Spa, por Jonathas Ferreira


Revisão sugerida de texto:


Agradecimentos:
A Malú Fogaça, criadora de Enrico. Confira a história dele aqui e se apaixone por ele.
A Sally Winter, pela cooperação quando a dúvida batia impiedosamente nesta autora.
E a você, leitor, que acompanha esta história. Se chegou agora, é só clicar na tag vermelhoeverde ou CaroleAndre para ler o que ocorreu antes ou na aba Minhas Histórias, para poder ler na ordem exata do que foi postado.




10 comentários:

  1. Weeeeeeeeeeeeeeee!!! Capítulo novooooo!!! \o/ :D
    Comentando: :D

    1. Ameiiiiii o visual de Carol nessa primeira cena! Está lindíssima! E que vestido maravilhoso! :D
    2. Tadinha da Carol ao falar sobre as coisas que a deixavam apreensiva! Coração apertou aqui...
    3. Fofo como André apoia a esposa e lhe dá forças. Amo esse casal demais!!!
    4. O plano deles foi maravilhoso!!! Amei as imagens da delegacia, amei todas as fotos! Vc super capricha nos detalhes e isso é maravilhoso e faz toda a diferença!!! :D S2 Carol disfarçada ficou o máximo!!! :D
    5. Não consigo ter pena de Eduardo. Ele fez as piores escolhas ever! Matou o Murilo, quase matou o Seu Pedro. É bem feito que pague por tudo isso.
    6. Nossa, como Elisa está lindaaaaaa! Adorei o visual dela! Pena que não suporto essa mulher, já que ela quer acabar com meu super casal querido!
    7. Caramba! Carol deu muita sorte daqueles policiais estarem conversando! Nem a perceberam! Ufaaaa! :D
    8. A cara de Carol ao ver André conversando com Elisa! Huhauhauhuhauhau... Ficou muito engraçada! Ri muito (apesar da situação!)! xD
    9. “Mas a vontade de Carol era voltar e desmanchar o cabelo bem arrumado de Elisa!”. Tamo junta, amiga! Bate aqui! \o Kkkkkkkkkkkkk... :D
    10. Carol tão linda na pracinha! Tb adoooro sorvete Carol! :)
    11. Nesta cena:
    “André resolveu chegar sem fazer barulho e disse, por trás dela, com voz sedutora:
    — A moça está sozinha? Posso lhe oferecer mais um sorvete?”
    A cara de André está impagável! Rio demaaaaaais com as caras e bocas dele e as suas tiradas! Huhauhuahuhauhuahua...
    12. Preciso dizer isso novamente: como as imagens estão lindaaaaaaaaas! E amo a sintonia que os dois têm! As brincadeirinhas entre eles são muito fofas!!! \o/ :) S2
    13. Essa academia é muuuito legal! Adoooro! E Carol e Elisa arrasando nos lookings! :D E amo o Ballet! Bem que poderia voltar para o TS4!
    14. Ai, que intragável essa Elisa!
    15. Ameiiii muuuuuito esse capítulo e estou louca para ela receber o resultado do exame! Também estou curiosa para ver como vai ser esse “fim de semana interessante”! :D

    Déa, mais uma vez, você arrasouuuuuuuu!!!
    Muito obrigada pelo lindo agradecimento e, você sabe, precisando, estou sempre aqui!
    Suuuuper parabéns, minha amiga querida!!! :D S2
    Vermelho & Verde: a cada capítulo, mais incrível!!! S2

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    1. Oi Sally!
      Respondendo já

      1. Nos capítulos anteriores, Carol só estava de terno praticamente, tadinha. É bom se vestir de forma mais natural, né? Eu também achei o vestido lindo e que combinou com ela. Que bom que você curtiu também.
      2. O meu também apertou. Carol guarda muita coisa dentro de si. Ainda bem que André não leva para o pessoal ela casar mantendo tanta informação escondida.
      3. André sempre a apoiando! Mesmo quando faz cara feia, é para protegê-la. Também os amo muito.
      4. Eles vão gostar de saber que você gostou deste plano. Sobre a delegacia e os detalhes, só tento deixar algo lógico e bem feito. Obrigada pelo elogio das fotos. Devido o tamanho da delegacia, foi difícil printar realmente. E Carol ficou tão linda, né? Mesmo que sem maquiagem e com a franja na cara, ela consegue ser bonita.
      5. Também não sinto muita pena dele, justo pelo que ele fez, mas Carol perdoa fácil. Até D. Marta já deve estar perdoada.
      6. EBA!!! Elisa é a vaidade em pessoa. Ela vai gostar de saber que o look arrasou! E se não fosse o plano dela de afastar este casal, ela também teria o meu carinho, mas tá difícil.
      7. Ainda bem que eles estavam entretidos na conversa.
      8. Até agora eu rio de Carol boquiaberta. Ainda bem que era por ter visto Elisa, já que ela confia no marido, mas de longe, se não reparar, poderia parecer que André estava dando bola para a loira.
      9. Até eu quero desmanchar aquele penteado. Tamo juntas!
      10. I love sorvete!!! Já vi que não sobrará sorvete para mim se vocês estiverem na mesma sorveteria. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      11. André tem cada ideia para nos divertir! E qdo ele não faze de propósito, fica mais engraçado ainda. Kkkkkkkkkk
      Sobre a cara de André na foto: tem umas aqui que a cara dele está bem mais engraçada. Kkkkkkkkkk
      12. Sim. Estes dois tem mais conexão que apenas a física. Tanto nas brincadeiras, quanto no trabalho estão ligados. Me apaixono por eles por causa disso tb. E estou grata e emocionada pelo elogio às fotos. E obrigada tb pela ajuda!
      13. Bateria, Ballet e elevador funcional em TS4. Vou protestar junto a eles. Era para terem lançado há tempos isso! E o elevador ser mais “utilizável”. E a academia é mesmo uma graça!
      14. Elisa, mesmo sorrindo, dá mostras de que não é de confiança.
      15. Acho que você também vai gostar deste fim de semana. Promete! Só não posso revelar spoiller!


      Eu é que agradeço. O dia-a-dia, a vida, nem sempre coopera conosco para pôs a história em dia, mas é com a ajuda dos amigos, que Carol e André estão podendo se revelar ao mundo. Eu é que agradeço pela amizade e apoio!
      <3 <3 <3

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  2. Oiiii Dea!!
    Tadinha da Carol. Da pra entender pq ela está angustiada. Imagina ser filha do tal Eduardo e ganhar uma irmã safada. Ainda bem que ela tem André :)
    Que ótimo plano André! Tomara que dê certo.
    Carol ficou muito bem morena. Ela é linda e ficaria bem loira (Acho que ela não gostaria disso hahaha).
    Meu Enrico ajudando o casal :D adorei! Ainda bem que André teve cuidado em não envolvê-lo em algo que o prejudicasse :)
    Gostei da conversa entre Carol e Eduardo. Senti até pena dele. E me deu vontade de comer a lasanha kkkk
    Mulherzinha insuportável essa Elisa, nossa pobre André que se alterou. Ele tinha que parar de ser amigável e ignorar ela. Ela fica puxando assunto com ele, ele é casado dona Elisa!!
    "Mas a vontade de Carol era voltar e desmanchar o cabelo bem arrumado de Elisa!" Isso!! Bagunça mesmo e da na cara dessa piranha safada!!
    "“Sujeito familiar... Notei como ele se empenhou em defender a mulherzinha da outra vez e o pai agora. Tenho que trabalhar com essa informação. Nossa! Quanto ardor para defender aqueles de quem gosta! Quero esse ardor todo para mim. Só para mim.”." Cada vez mais sinto raiva dessazinha >:(
    Adorei a conversa entre André e Carol. Ele todo brincalhão com a esposa :)
    As caretas dele hahaha
    Que bom que ele acalmou Carol. Só não gosto ao ver que Eliza o deixa chateado. Será que isso pode atrapalhar algo entre Carol e André ou abalar alguma coisa? A Eliza pode usar isso a favor dela?
    Aí aí ai
    Essa insuportável apareceu na academia tb affff. Parece que tá perseguindo eles.
    "CARLA" aff que sonsa essa Elisa.
    Eu que agradeço por amar meus sims e eles terem participação em sua história 😍

    Parabéns Dea. Amei o capítulo. Excelente como sempre :)

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    1. Oi Malú!
      Carol é muito preocupada. Ela tem medo de ser igual a quem é mau. Vamos torcer para que o exame comprove que ela está enganada.
      André gosta de planejar coisas. O que será mais que ele planeja ara o futuro?
      Pintar o cabelo de loiro e parecer com Elisa? Também acho que ela não ia curtir. Kkkkkkkkk
      André gostaram de Enrico e quer dar a ele todo o tempo para ficar com Katy. Se fossem descobertos, não iam querer que um inocente pagasse por eles. E também já vimos que Enrico gosta de morenas. Vá que ele também ache Carol bonita. Kkkkkkkkkkkkk André não é besta.
      A maioria de nós tem um lado mais frágil, né? Eduardo é o mesmo. E acho que sobrou lasanha! kkkkkkkkkkkkkkkk
      Queria eu que Elisa te ouvisse. E olha que ela acredita em “Mens sana in corpore sano”, mas é doida!
      Depois de Carol, você está livre para bater em Elisa e desmanchar o cabelo dela. Kkkkkkkkkkkkkkk
      As caretas de André são o máximo! E eles sempre se entendem, por pior que esteja a situação. E se isso puder ajudar Elisa de alguma forma, ela usará!
      Elisa não perde a chance de alfinetar a ruiva! Desta vez foi coincidência, mas será que haverá outras?
      Seus sims sempre são bem-vindos!
      Obrigada pelos elogios! Logo teremos mais!

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  3. Amei o capítulo.
    O casal sempre unidos, muito bonito o amor e a química entre eles.
    Estou ansiosa pelo resultado de DNA.
    A Elisa não desiste mesmo do André, eu chego a sentir uma peninha dela.
    Bom ver que seu Pedro e D.Marta, estão se cuidando, e juntos, como sempre.
    Parabéns Andrea.

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    1. Oi Paty!
      O amor entre eles é tão fofo e inspirador, né?
      Não vejo a hora para este resultado sair e acabar as dúvidas de Carol! :)
      Ela é teimosa. O que ela não conta é que Carol também é zelosa pelo amor do marido. Tomara que ela tome juízo a tempo.
      Sim! Seu Pedro e D. Marta sempre juntos! Apareceram pouco, mas não podiam ficar de fora!
      E no próximo espero trazer Carrapato novamente.
      Obrigada, Paty! Beijos!

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  4. Quero mais <3 to amando muuuuuuito <3

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    1. Oi Vitória!
      Logo terá mais capítulos para você amar ainda mais!

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  5. 1- Elisa ta se mostrando igual ao pai!Vai na OLX e desapega do Andre mulher!

    2- Acorda Elisa!Teu pai é um criminoso psicopata

    3- Carol tem a Habilidade culinária baixa?

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    1. 1 – Ela é igual ao pai, mesmo. Queria eu que ela desapegasse, mas ela é teimosa. kkkkkkkkkkkkkkkk Amei a brincadeira do OLX!
      2 – Concordo contigo. O pai dela é criminoso.
      3 - No capítulo 01 ela explicou a André que 50% da comida dela sai queimada. E quando ela só pensa no marido, as chances dela se desconcentrar da panela são maiores.
      OBS: a sim Carol tem 10 em Culinária, mas a personalidade dela realmente a faz ter 50% de chances de queimar a comida, além de que, nas primeiras vezes, o jogo gosta de fazer o sim queimar a comida.

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