História de dois ex-militares que amam o
perigo e o trabalho.
Atenção: referência a lobisomens e
bruxos.
Observação:
há muitas lendas e ficções a respeito de lobisomens, incluindo a mitologia
grega, as lendas brasileiras, o filme “Van Helsing” e o jogo de RPG “Lobisomem,
o Apocalipse”, mas esta história tem uma lenda própria, que não é baseada em nenhum
outro mito já existente. O mesmo ocorre com a lenda sobre bruxas apresentada
nesta história. Já as informações sobre os comportamentos dos lobos são baseadas
em fatos reais.
Para ver com letras maiores, é só dar
Zoom
(segure a tecla Ctrl e aperte o sinal de
+ do teclado).
Capítulo 15
Lobos & Bruxas
Resumo
do capítulo anterior: Carol relembra o casamento de Nelly e o reencontro com
Elenor. Marta prepara Carol para a festa. É a festa de aniversário de um bebê
planta-sim. Após testemunhar os poderes da nora, Marta e Pedro confrontam Carol
sobre os seus poderes.
Lobisomens &
Bruxas
Apesar
de saber das suspeitas do marido sobre o assunto, Carol ainda tomou por
surpresa a constatação dos sogros.
—
Como assim, Dona Marta? Bruxa? De onde tirou isso?
—
Bruxa porque conseguiu me enfeitiçar e me fazer casar? É bem capaz, mãe. –
André levou na brincadeira para ver até onde aquilo ia.
—
Isso não é hora de brincar, garoto! A coisa é séria. Nós vimos a aura de poder emergir
dela. – Pedro disse com raiva da aparente falta de interesse por parte do filho
no assunto.
—
E é um poder grande. Não tem como negar. – Marta completou.
—
Bruxa? Poder? Bruxas são más. E que mal eu fiz? Que poder foi este? – Carol não
aceitava a informação.
—
Se a aura de poder dela é tão forte assim, como só vocês viram e o restante das
pessoas nem tomou conhecimento? – André aproveitou para tirar a dúvida que o
corroía.
—
Somos especiais, meu filho. E bruxas não são obrigatoriamente más. – Marta respondeu
aos mais jovens.
—
Eu e sua mãe conversamos e queremos te mostrar algo no porão. Lá, você
entenderá melhor o motivo de nossa família reconhecer uma bruxa. E, pelo visto,
Carol não sabe de nada. Venha também porque tudo tem a ver com você. Lá, vocês
saberão de tudo. Nos sigam. – Pedro disse, já levantando com a esposa.
Os
mais jovens, ao invés de seguir logo atrás, ponderavam a respeito sobre o que
ouviram, até que André se virou para a ruiva.
—
Está tudo bem?
—
Quem dera! Eu tinha a esperança de que fosse apenas a sua imaginação, mas se
até seus pais perceberam algo, deve haver um fundo de verdade. Eu estou com
medo.
—
Não tema. Você tem a mim. E, além disso, não precisamos descer agora, se não
quiser.
—
Precisamos, sim. Eu preciso! Não posso fugir do que sou, seja o que for que eu
seja. Mas “bruxa” ainda me parece pesado. Além disso, seus pais disseram que há
algo lá relacionado a você e fiquei curiosa. Será que você é um ET? – Carol, em
tom de brincadeira para descontrair, apontou para os brinquedos em forma de ET,
que pertenceram a André, quando criança, e a mãe agora usava como decoração da
sala.
—
Se eu for um ET, depois vou te abduzir para bem longe daqui, assim que
descobrirmos o que tem no porão. Mas fique ligada: mesmo como ET sou mais
charmoso que o seu Super-Homem.
—
É mais charmoso, mas não sabe voar e nem trocar de roupa em portas-giratórias.
Eles
se referiam ao fato de Carol gostar dos heróis da DC Comics. E após lhe dar um
abraço encorajador, seguiram até o porão.
—
Se perderam? Não sabem mais onde aqui fica? Ou estavam com medo? – Marta
estranhou.
—
Que medo nada, mãe!
—
Aproveitaram o tempo extra para encomendar meus netos? Podia ser em outra hora,
né?
—
Ainda não, Seu Pedro, mas estou encomendando com muito cuidado. – André
respondeu sorrindo porque o pensamento de ver a esposa grávida o deixava feliz.
– Logo, logo eles estarão correndo por aqui.
—
Falando em “aqui”... Não há nada aqui! – Carol estranhou.
—
Aqui a gente guarda o que é precioso! A nossa história. – Marta disse
empolgada.
—
No porão? Onde a gente lava roupa e guarda coisa velha?
—
Não fale do que não conhece, garoto! – Pedro recriminou.
Carol
preferiu se calar e ver o esposo argumentar com os pais:
—
Nossa história? Deixa ver se entendi: a gente não é de uma longa linhagem de
lavadores de roupa, né?
—
Estou me perguntando onde eu errei na criação dele. André deve ter puxado ao
seu lado da família. – Marta disse a Pedro.
—
Não mesmo! Ele puxou ao seu lado da família, querida.
—
Ou vão me dizer que somos do clã de secadores de roupa? Ou de jardineiros?
—
Não consegue ver mais nada aqui embaixo? Vou lhe dar mais uma chance de
descobrir. – Pedro tentou.
—
Desisto, pai. Fala logo!
—
Por favor, Seu Pedro. Estou agoniada em saber sobre minha história. – Carol
pediu.
—
É só me seguirem.
Pedro
puxou um dos livros da estante, o que fez movê-la, revelando uma passagem
secreta, para o espanto dos mais jovens e para a alegria de Marta, por ver que
ninguém nunca suspeitou daquele arranjo feito pela família de Pedro.
—
Eu morria sem saber deste lugar. Só descia para lavar roupa.
—
Sempre pensei que a estante era para guardar apenas meus livros antigos.
—
Nada é tão velho que não mereça cuidado. – Marta redarguiu.
—
Venha cá, criança. Você nunca suspeitou mesmo de sua origem?
—
Nem fazia ideia, Seu Pedro.
Pedro
contou a Carol sobre a história das bruxas do Segundo Império.
—
Durante séculos, houve uma guerra entre as bruxas do Bem e do Mal. As do Bem
tinham a mesma aura que saiu de você hoje. E somente seres sobrenaturais podem
ver.
—
Seres sobrenaturais?
Enquanto
isso, Marta contou ao filho sobre a origem dele:
—
Seu pai e eu somos descendentes de lobisomens.
—
Lobisomens?!! Sempre pensei que fossem lendas!
—
Não somos lendas. Somos reais.
—
Mas a gente nunca se transformou!
—
Nem todos se transformam. A transmutação é uma parte das características de um
lobisomem, mas nem todos os descendentes se transformam. Depende de vários fatores,
e aqueles que sofrem mutação, somente o fazem em momentos específicos. Mas uma
vez que alguém se transforma em um, ele passa este gene aos seus descendentes.
—
Nunca vi nada que sugerisse que fôssemos lobos.
—
É que o seu pai acha que tudo isso é um dom, mas eu sempre enxerguei como uma
maldição. Ele até já me alertou que lobos vinham a nossa casa a fim de nos
ajudar a proteger esses itens, mas eu preferia negar.
Marta
acabou se lembrando de quando um lobo, com olhos brilhantes foi até ela, mas ela
tinha confundido com um cachorro grande qualquer. Pedro a alertou depois, mas
ainda assim, ela fingiu não perceber as pistas*.
*Relembre
também no capítulo 9.
—
Minha mãe sempre teimosa. – André lembrou em um tom entre brincalhão e sério.
—
Vê lá como fala! Me respeite!
—
E se são lobisomens, quer dizer que vocês são da mesma família?
—
Tá louco? Claro que não! Somos de clãs diferentes. Se fossemos do mesmo clã,
seríamos parentes e isso é proibido. Na verdade, já houve muitos casamentos
entre lobisomens que nunca se transformaram com humanos puros, o que foi o caso
dos seus avós. Por uma coincidência, nos apaixonamos e pouco antes de casarmos,
a gente descobriu que tínhamos isso em comum.
—
E porque nunca me contaram? Eu podia me transformar e ficar confuso, não acha?
—
Nossa raça sempre foi malvista e perseguida por aqueles que não entendiam que também
somos criaturas do Grande Prisma. Eu queria para você somente uma vida tranquila.
Como você nunca apresentou características que nos levassem a crer que um dia
se transformaria, exigi de Pedro que nada lhe falasse. Eu não queria que te
vissem como uma aberração! Era para a sua proteção. Sabe quantas histórias sobre
nós existe?
—
Claro! Muitas são...
—
Assustadoras! Más! Como se nós fôssemos a encarnação do mal! – Marta completou.
Pedro
continuou, mas desta vez, falou mais alto para que André também pudesse ouvir:
—
Há séculos, os lobisomens se aliaram aos feiticeiros do Bem para protegê-los e,
juntos, derrotar o Mal.
—
Infelizmente, a nossa força física não era nada comparada às forças místicas
deles.
—
Muitos de nós éramos enfeitiçados e se voltavam contra o seu o próprio clã. De
inicio, nos aliamos aos bruxos do Bem para a nossa própria defesa, mas depois
foi uma questão moral: o Bem versus o Mal.
—
Os feiticeiros do Mal usavam dragões, desde a tenra infância deles, para atacar
as pessoas e suas lavouras. Nós defendíamos as pessoas e suas propriedades, mas
os humanos apenas viam corvos e lobos brigando. Eles não conseguiam ver que eram
dragões e lobisomens, mas como quem conta um conto aumenta um ponto, chegaram a
imaginar que eram homens-lobo. E como éramos vistos nos mesmos locais onde
coisas ruins aconteciam, criaram várias lendas absurdas, como a de que lobos raptavam
crianças, mas era o contrário, na realidade.
—
André me contou sobre isso, mas não me deu detalhes. – Carol comentou. – Não
poderia haver apenas um tipo de bruxa?
—
Impossível. É um equilíbrio. Sempre houve as forças do Bem e do Mal agindo no
planeta, mas os humanos puros não conseguem ver esta guerra.
—
Há alguns séculos, o equilíbrio estava correndo risco de ser quebrado. O lado
do Bem estava perdendo, estava havendo mortes de muitos bruxos benignos, e os
humanos e todo planeta estavam sofrendo.
—
Num contra-ataque, os feiticeiros do bem conseguiram acuar os bruxos do Mal,
porém, eles não eram de matar. E o maior bruxo do Bem, o mesmo que derrotou o
feiticeiro do Mal, exigiu um tratado de paz entre os dois lados. A minha
família, que guardava os bruxos do Bem, ficou livre da tarefa de servi-los, até
que a guerra fosse reiniciada.
—
Mas e o tratado de paz?
—
A coisa com a qual podemos confiar, é que os bruxos do Mal não honram suas
promessas. Eles podem dar fim a esta paz a qualquer momento. Além disso, todos
os bruxos tem uma espécie de radar, que capta quando um outro mago usa feitiços
poderosos, ou mesmo se muitos bruxos estiverem no mesmo local. Por isso, os
bruxos do Bem se espalharam pelo planeta, com receio de serem encontrados e o
equilíbrio da vida ser novamente ameaçado.
—
Aqui tem muitas coisas usadas pelos bruxos do Bem. São suas agora.
—
E como o senhor tem estas coisas?
—
Antes de irem embora daqui, a família de bruxos a qual a minha servia nos confiou
tudo isso, e temos guardado a cada geração, pois se um dia a guerra recomeçar,
os bruxos do Bem poderão pegar tudo de volta.
—
Eles deveriam ter isso sempre a mão. É muito perigoso não ter estes
instrumentos prontos. E se os bruxos do Mal voltarem e atacarem? E se tudo isso
acabar caindo em mãos erradas?
—
Pode ficar tranquila. O poder dentro de vocês é muito maior. Para muitas
coisas, vocês não precisam de nenhum destes equipamentos e livros. Pensando
bem... Lembra das recuperações rápidas que tive nas duas vezes em que fui
hospitalizado?
—
Nem tenho como esquecer. André quase ficou desesperado e Dona Marta ficou muito
abatida nas duas vezes. Se o senhor não tivesse ficado bom logo, eu nem sei o
que poderia ter ocorrido.
*Reveja também no capítulo
10.
—
Pois saiba que foi graças a sua presença que fiquei bom. Somente a presença de
uma bruxa boa já fortalece os doentes, assim protege aqueles a quem ama, e caso
você tenha feito alguma prece, ela surtiu o efeito de um encantamento. Eu tenho
que lhe agradecer por estar bem.
Carol
se lembrou de André ter falado a respeito de um brilho enquanto ela orava pela
saúde do sogro.
*Também no capítulo
10.
—
Não tem nada a me agradecer – Carol tinha ficado tímida com o agradecimento e
mudou de assunto – E sobre os livros e instrumentos, eles são preciosos. Pelo que
entendi, os humanos comuns não podem ver nada que seja sobrenatural, incluindo
o que realmente há nestes livros, mas tem os curiosos que acreditam no
misticismo, os ladrões, os colecionadores e isso pode chegar às mãos de alguém
maligno.
—
A coisa não é tão simples assim. Há uma espécie de senha, em que estes objetos
só funcionam para quem possuir o dom e o alinhamento correto. Além do mais,
ninguém nunca desconfiou de nós por sermos exatamente comuns. E meu pai era
professor de História até para conservar a nossa memória, ao mesmo tempo em que
protegia a nossa família de suspeitas sobre a veracidade de tudo isso.
—
Sobre o brilho que o senhor falou... Todos nós temos?
—
Não, minha criança. Quanto maior o poder do bruxo, mais aura ele irá emitir. Os
iniciantes e não naturais nem emitem aura. Para eles, é necessário anos de
estudos e treino. Se você, que nada sabia a respeito, tem este nível de poder,
é porque você tem o dom natural. A sua família deveria ser de feiticeiros do
Bem.
—
Não naturais?
—
Nem todos os bruxos são de linhagens antigas. Alguns eram lobisomens,
planta-sims ou mesmo humanos, que, de alguma forma, eram especiais, tinham o
coração puro e acreditavam no mundo místico. Estes últimos eram descobertos
pelos bruxos do Bem e poderiam, se quisessem, ser um bruxo e ter acesso ao
mundo mágico. Assim como um bruxo do Bem poderia desistir e ser apenas um bruxo
neutro, sem tantos poderes. O bom é que esses últimos não precisavam participar
da guerra de forma ativa, mas precisavam da proteção dos primeiros, pois
ficavam mais vulneráveis à magia do Mal. Sempre houve o livre arbítrio e os
bruxos do Bem sabiam respeitar isso.
—
E como sabem que minha família não era do Mal? – Carol ainda não tinha recebido
o exame sobre a paternidade de Eduardo e estava preocupada com isso.
—
Esta aura não pode ser reproduzida. Os bruxos do Mal até conseguem camuflar a
cor de pele e esconder a própria aura, mas fazer com que ela fique igual à aura
do Bem? Até onde eu saiba, nunca conseguiram.
—
Como disse seu pai, até que a guerra se reinicie, não precisamos ficar
preocupados. Por favor, meu filho! Você sempre foi curioso e impetuoso. Não
deixe que outros conheçam a nossa história e usem isso contra você.
—
Calma, mãe! No máximo, nos taxariam de malucos.
—
E seríamos perseguidos, trancados em manicômios ou mesmo mortos. Apesar de
nosso processo de cura ser mais efetivo (mesmo quando não transformados), nós
não somos imortais. E se a Guerra reiniciar, não poderíamos lutar pelo lado do
Bem. Eu sempre quis ter uma vida tranquila para mim e meus netos. Me promete?
—
Nem precisava, né? Mas eu prometo para a senhora ficar tranquila.
—
Mesmo em tempo de paz, temos que estar preparados, seja em conhecimento ou no
físico. Não é à toa que eu sempre incentivei André a fazer esportes, para que
fosse forte mesmo sem transformação.
—
O que a transformação faz?
—
Ficamos fisicamente muito mais fortes, a nossa resistência física quase não tem
limites. O nosso olfato e audição ficam muito mais acurados. Enxergamos tudo no
escuro, mas a visão é fraca no claro. Somos excelentes lutadores e caçadores nessa
forma, mas instintivamente temos habilidades de caça e proteção à família e
sociedade. Isso independe de transformação.
—
Lobos não são animais solitários? E o senhor falou em família.
—
Lobos sempre viveram em pequenos grupos, como uma família. E em geral somos
esquivos por natureza, até para ajudar na caça e na preservação de nossa
própria espécie. Por isso que muitos acham que somos solitários.
—
E quando transformados vocês tinham... tem... hã... Consciência do que eram? Desculpe,
é que sempre ouvi falar que viravam completos animais, movidos apenas pelo
instinto de matar.
—
Mais uma história para colocar medo em criança. Odeio essas lendas! – Pedro
disse furioso, e ao ver que a nora estava tensa, explicou: – Pode ficar
tranquila. Não estou aborrecido com você, mas essas lendas me tiram do sério! E
quanto a nós, ficamos lúcidos enquanto transformados, mas, segundo o meu pai e
estes livros, nas primeiras transformações, o instinto animal é muito forte e
nos deixa atordoados, mas com pouco tempo, nos controlamos.
—
E ficamos pelados, como nas histórias que ouço? – André perguntou ao pai, mesmo
dando atenção à mãe.
—
Quando transformados, nós não nos sentimos nus. O pelo cobre todo o corpo. Não
é à toa que muitos podiam ficar ao natural quando estavam entre os iguais, até por
causa do próprio calor corporal, mas somos civilizados! Muitos eram nobres,
políticos, artistas ou simples trabalhadores em nossa forma humana. E como
lidávamos diretamente com os bruxos e outros seres, preferíamos fazer isso usando
roupas. Não somos cachorros!
—
É tanta informação que quem está atordoada sou eu. E você, André? Como se
sente?
—
Estou um pouco chateado com o segredo, mas no momento, estou realmente curioso.
Quanta coisa vocês guardaram! Será que ainda funcionam?
—
Pensar nas vidas que se perderam, nos males cometidos... É tão triste.
—
Os humanos, sem poderes mágicos ou sobrenaturais, também causam muito mal.
Vamos focar no que podemos fazer para que isso não se repita.
—
Esqueceu do que seu pai disse? Se ela usar os poderes que tem, outro bruxo
poderá senti-la e vir até aqui. E se ele for do Mal?
—
Usar seu poder é perigoso, mas não conhecê-lo também é. E na verdade, pelo que
eu saiba, o problema é se usar feitiços grandes. Estes livros estão cheios de
informações sobre os seus poderes e a sua história, além de encantamentos. É
bom você ler e repassar aos seus filhos. Porque caso algo ocorra no futuro, você
não estará despreparada.
—
Só ela deve conhecer? Os filhos dela serão meus também. Não deixarei que nada
de ruim aconteça a eles. Posso não ser um bruxo, mas os nossos antepassados,
mesmo sem poderes místicos, defendiam os bruxos do Bem. O senhor diz que aqui
tem os registros de tudo o que houve, certo? Vou ler como os antigos fizeram
para seguir com a missão, e se a hora chegar, eu vou colocar tudo em prática e
ensinarei o mesmo aos nossos filhos.
Carol
apenas olhou André de forma agradecida e amorosa. Ela não tinha palavras para
expressar o quanto se sentia tocada pelas palavras dele, que falavam de um
futuro juntos em qualquer circunstância.
—
É assim que se fala, garoto!
—
Só tome cuidado!
—
Confie nele, Marta. Nosso filho já é um homem e sabe o que faz. Vamos deixá-los
a sós e iremos descansar porque foi um longo dia.
Depois
que os pais se foram, André se voltou para a esposa:
—
Já ouvi falar que na alcateia as lobas alfa são a segunda em comando. E as
lobas beta são superprotetoras e cuidam dos bebês do grupo. Acho que minha mãe
abrange os dois tipos*.
*Para mais
informações, clique aqui.
—
Aprendeu com os seus pais sobre a hierarquia dos lobos?
—
Sim. Com meu pai para ser exato.
—
Sem você perceber, ele já o estava preparando.
—
Verdade. Mas voltando ao assunto atual: o problema agora é por onde começar o
estudo. É muito livro! Que tal eu ler sobre a história e você sobre os
encantamentos? Ou prefere que os dois leiam sobre a história dos lobos e bruxas
e, assim, poderemos trocar impressões e ter uma visão mais ampla?
—
Lembre-se que depois de amanhã iremos viajar a trabalho. Temos que fazer as
malas e descansar ainda.
—
Não poderemos levar os livros conosco, mas vamos adiantar o que pudermos. E não
precisamos levar toda a madrugada lendo. Assim que ficarmos cansados, paramos,
tá? Sem pressão
—
Mas quase não dormimos esta noite.
—
A culpa foi toda sua por ser tão linda e irresistível.
—
Não mesmo. A culpa é só sua por me tirar sempre do eixo. Mas vamos falar sério
agora. O seu pai disse sobre essa coisa de lobisomens protegerem bruxas. E você
é muito protetor em relação a mim. E se isso for parte da obrigação de vocês?
—
Você poderia ser apenas uma bibliotecária, que eu faria de tudo para protegê-la
da alergia a poeira e mofo de livro velho. O que sinto por você não é obrigação
por uma promessa feita pelos meus ancestrais. É o amor que eu sinto por você
que me faz ser assim.
—
Bem... Eu prometo que sempre o defenderei também, com ou sem poderes. E isso
não é pelos meus ancestrais bruxos, mas pelo amor que também sinto por você.
—
Era para a gente incluir isso em nosso voto de casamento*, né?
—
Ou na renovação de nosso voto em San Myshuno. Mas o que importa é que nada
poderá nos separar*.
—
Nada poderá nos separar. – André repetiu.
*Reveja o
casamento no capítulo 9,
e a renovação de votos ocorreu no capítulo 15
de Axl Logan, da escritora Sally Winter, que está muito lindo.
Nenhum
dos dois lembrou que a renovação de votos tinha sido na realidade uma simulação
de casamento, para relembrar a lenda envolvendo o parque Prados de San Myshuno,
pois em seus corações, eles realmente tinham renovado as juras de amor e
fidelidade para toda a vida.
Após
a troca de olhar, que era tão ou mais eloquente que as palavras, cada um foi
estudar até que o cansaço os venceu.
A volta do ex
Segunda-feira,
09 horas da manhã, casa de Eduardo.
Elisa
estava olhando a janela de casa.
—
Ele chegou. Finalmente!
No
andar de baixo, Dante Lacerda, administrador de indústria têxtil e seu
ex-namorado, tinha acabado de estacionar o carro.
—
Oi, Dante, querido.
—
Elisa! Está mais linda do que antes.
—
Você diz isso a todas.
—
Jamais! Nenhuma mulher se iguala a você em beleza. Sabe que isso é verdade.
—
Sei que sou linda. E como sou boazinha, vou acreditar em você. Mas venha
comigo. O calor está intenso e você deve estar cansado.
—
Você nem imagina. Aqui é muito mais longe do que eu imaginava.
—
Foi escolha de meu pai. Esqueça isso, por enquanto, e me acompanhe.
Enquanto
Elisa se dirigia para dentro da casa, Dante olhou melhor o perfil da garota.
“Ela realmente está muito melhor do que da
última vez. O desgaste em chegar aqui valerá a pena.”
Elisa
lhe mostrou o quarto onde ele iria dormir:
—
Preparei este quarto especialmente para você. Espero que se sinta confortável
aqui.
—
Eu gostei de tudo, mas eu jurava que íamos compartilhar o quarto.
—
Nem em sonhos, meu caro. Tem um toalete e closet aqui para a sua privacidade.
Descanse e depois se junte a mim para o almoço.
—
Para quê esperar tanto para ter a sua companhia? Sei que você me chamou a
negócios. Vamos resolver isso e, durante o almoço, falaremos apenas de coisas
boas.
Na
sala, Elisa expôs a Dante o seu plano de montar a Maison Elisabeth, loja
voltada para o público feminino, mas também com artigos masculinos, já que ele
administrava a fábrica de roupas pertencente aos pais.
—
E assim poderemos unir dois nomes famosos e já começarmos bem o empreendimento.
—
Mas você pretende lançar aqui? Neste fim-de mundo?
—
Não! Claro que não. Terá que ser em um local rico e elegante para montarmos a
nossa sede, e já tenho em mente alguns locais para as nossas filiais.
Dante
ouviu tudo com interesse e fez mais perguntas pertinentes ao assunto.
—
Teremos que ter algo muito maior para poder lançar a loja e obtermos sucesso de
primeira, Elisa. Apenas nossos nomes unidos como sócios não dará conta...
—
Já planejei isso. E por isso mesmo te chamei. Para reatarmos nosso namoro!
—
Reatar? Gostei.
—
Somente como marketing, Dante. Já fomos namorados antes e não deu certo,
lembra? E sei que você continua oficialmente solteiro.
—
Só não deu certo porque você não quis entender que eu tinha pouco tempo
livre...
—
...E sempre me dava bolos, esquecia de nossos compromissos, sempre remarcava...
Já que você prioriza tanto o lado comercial das relações, posso confiar em seu
comprometimento com o negócio.
—
Hummm... Só isso? Relacionamento falso?
—
Manteremos a nossa amizade, oras? E seremos sócios.
—
Amizade com benefícios?
—
Não, mesmo. Você me fez sofrer muito. Sei lá se não me traiu com uma qualquer?
—
Mas, Elisa...
—
Sem “mas”. Além disso, estou interessada em outro cara e você vai me ajudar a
conquistá-lo. Quando lançarmos a Maison, será o tempo de ele me querer e você
encontrar alguém.
—
Que ideia absurda! E neste período não teremos nada? E eu ficarei na seca até
lá? E isso para você conquistar alguém que nem te quer?
—
Tolinho! Pare de pensar pequeno! Pense em todo o lucro que teremos com a união
de nossos nomes e com as fofocas geradas sobre o retorno de nosso namoro. As
ações da nossa empresa irão subir assim que ela for lançada. E há muitas
piriguetes que adoram dar em cima de homens comprometidos. Logo você encontrará
alguém para me substituir. Além disso, você me deve esta ajuda por toda a
tristeza que me causou. Sabe que eu poderia ter te processado, já que sofri
perdas monetárias por causa de nosso término, já que tínhamos contratos em comum.
Qualquer juiz me daria causa ganha se eu exigisse compensação monetária pelo
meu sofrimento. E neste caso, tudo será cuidadoso para que nem o meu dinheiro e
nem o seu corram riscos.
Dante
discordava sobre essa questão judiciária, mas sabia que tinha magoado Elisa,
mesmo que sem querer. E como Dante sempre quis fazer seu próprio nome, sem
estar sob a sombra dos pais, aquela poderia ser a sua chance.
“E eu sou mais eu. Se ela está apaixonada por
um idiota que não lhe corresponde, isso não será problema meu. E sei que posso
me dar bem ainda”, Dante falou em pensamento.
—
E seu pai? Ele está preso e isso vai pegar mal.
—
Não se preocupe. Eu já estou cuidando disso. E o lançamento de nossa loja e a
notícia de nosso namoro abafará qualquer inconveniente sobre a prisão dele. E a
incidência é apenas local. Há menos chance de isso respingar em outras cidades.
E hoje ainda ele será liberado e ele tem de acreditar em nosso namoro.
Principalmente ele.
Elisa
não queria preocupar o pai com nada, nem que tivesse lançar mão de mentiras.
—
Ele será liberado? Hoje?
—
Sim. Os advogados conseguiram o Habeas Corpus.
—
Está bem. Sempre gostei dele. Imagino que tudo tenha sido um erro.
—
Com certeza, foi. Meu pai é inocente!
Dante
preferiu acreditar na palavra da loira e não fez mais perguntas a respeito por
ver que o assunto a abalava.
Fazendo as malas
Segunda-feira,
13 horas, casa dos Fagundes.
André
estava no quarto, estudando sobre a história dos lobisomens, escrita por seus
antepassados, enquanto Carol o observava e fazia as malas.
—
Você devia largar isso e me deixar ajudá-la. Ou parar para ler isso aqui. A
linguagem usada no livro é arcaica, mas fácil de entender. Os meus ancestrais eram
incríveis!
—
Tenho certeza de que eram, mas, hoje está fazendo muito calor e quero passear
mais tarde para espairecer a cabeça. Quanto mais cedo adiantarmos isso, melhor.
Além do mais, vamos levar pouca coisa e você não sabe arrumar tão bem quanto
eu.
—
Se acha isso... Qualquer coisa, eu poderia te ajudar a arrumar a mala, a tirar
a roupa, a desfazer este penteado... Realmente o calor está intenso e você fica
melhor de cabelo solto.
—
Vou pensar em sua oferta com seriedade. – Vendo a cara de aparente inocência do
marido, que não tirava os olhos do livro, Carol não pode deixar de sorrir.
—
Se mudar de ideia, é só chamar que estou aqui. Marido é para essas coisas.
O
celular de André passou a tocar e Carol se ofereceu para atender a chamada.
—
Quer que atenda? Pode ser o chefe e não quero que se desconcentre da leitura.
André
já tinha largado o livro e pego o aparelho.
—
Não precisa. Você está mais ocupada que eu. Já estou cuidando disso.
Era
a polícia local no telefone.
—
Como é que é? Eduardo foi solto?
Continua...
CPs especialmente usados:
Agradecimentos
A
Sally
Winter pelos capítulos 12, 15 e 16 de Axl Logan, quando André e
Carol fizeram participação especial. As fotos ficaram lindas e não tinha como
eles esquecerem da passagem por lá! E por me ajudar a ter ideias para o porão
dos Fagundes.
A
Shastakiss, criadora de conteúdos personalizados. Eu estava planejando a cena,
mas aparentemente, ia ficar sem graça, quando, por sorte, ela lançou estes dois
conjuntos de Livraria Gótica e Sobrenatural, e eu pude completar o lote. Se não
fosse isso, ficaria muito meia-boca.
E
a você, leitor, que acompanha esta história e a segue.
Oiiiiee, Déa!!!
ResponderExcluirQue saudades eu estava de V&V!!! S2
Comentando: :)
1. Primeiramente quero comentar que achei muito legal a explicação sobre o fato da história de lobisomens e bruxas, nesta Sim série, ser uma história própria, não baseada em livros conhecidos (como, por exemplo, o RPG “Lobisomem, o Apocalipse”, que te indiquei) e outros. Achei super criativa e ficou muito da hora! Parabéns!!!
2. Segundo: as fotos estão lindíssimas e os cenários estão caprichados, como sempre! É sempre um deleite aos olhos e mente ler sua história! S2 E Carol é uma Sim muuuuuuito linda! Tanto fisicamente quanto a personalidade dela! Ah! Adorei o vestido dela! Maravilhoso! S2
3. Rio demais com as piadinhas que os dois sempre fazem! Aaaamo o humor deles! :)
4. “Longa linhagem e lavadores de roupa”! Kkkkkkkkkkkkkkkkk...
5. A área secreta ficou muito massaaaaaaaa! S2
6. Muito legal a história dos lobisomens e das bruxas e da guerra que houve! Será que Carol abraçará o lado bruxa dela e a veremos estudando mais sobre isso? :)
7. Amei a organização das coisas de magia! Tudo arrumadinho nas estantes! S2
8. A preocupação de D. Marta é fofa (ela querer uma vida normal para eles e para seus futuros netos)! Ela é uma linda!
9. As fotos mostrando os bruxos e lobisomens ficaram incríveis, lindas e muito bem feitas! Parabéns! Arrasou muito!!!
10. Que lindos os dois conversando e relembrando a renovação de votos que fizeram! Foi uma honra tê-los em Axl Logan! S2
11. Muito legal que eles já começaram a estudar sobre suas origens sobrenaturais!
12. Elisa é linda, mas o que tem de linda, tem de falta de caráter. O que será que ela está planejando aprontar? Ai, ai!
13. Tenho certeza de que a Maison Elisabeth será maravilhosa, porque Elisa arrasa nos modelitos que usa! Adooooro! :)
14. Dante achando que tem chances! Kkkkkkkkkkkk... E olhe que ele é gatinho! Mas mal sabe ele que Elisa só tem olhos para André. Ainda bem que André é fiel e só tem olhos para Carol!
15. Mas olha o babadooooo: Eduardo será liberado! Tomara que ande na linha!
16. Tão bonitinho os dois no quarto: ele lendo e ela arrumando as malas. Acho tão lindinho o jeito que eles se tratam! S2
17. Eitaaaaaaa! Agora eles sabem que Eduardo está solto! Melhor que avisem D. Marta e Seu Pedro logo, até para que não sejam pegos de surpresa com a notícia!
18. Que lindo seu agradecimento! S2 E eu que agradeço pelo carinho e pela confiança de me ter emprestado esses fofos para aparecerem em Axl Logan! Obrigada mesmo! :) S2
Amei muitooooooo o novo capítulo! Eu estava morrendo de saudades deles!
A história está maravilhosa (como sempre) e já finalizo a leitura louca pela continuação!
Vc arrasa muito, Déa! Parabéns!!! :D
Oi Sally!
ExcluirFinalmente eles saíram do esconderijo, né? Todos estavam com saudades, inclusive eu!
1. Que bom que gostou da explicação. Como há muitas lendas, é fácil confundir e misturar tudo, e eu já tinha uma ideia de como seriam até para dar andamento à minha própria história. Se não fosse a sua indicação, eu nem teria percebido como seria fácil para o leitor misturar tudo. Obrigada pela dica!
2. Ficarei vermelha com os elogios! Amo fazer cenários que tenham a ver com a cena. É legal quando conseguimos transpor a nossa imaginação para o jogo. As suas palavras me darão mais força para seguir nesta linha. E não sou Marta para costurar, mas posso dizer que fiz este vestido pensando em Carol, já que só havia versão adolescente dele.
3. E o engraçado é que os fiz para serem super sérios. Ainda bem que desandaram! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
4. Né? Só vendo coisas de lavar roupa e de cuidados do pomar, ele nem notou outra possibilidade. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
5. Obrigada!
6. Tomara que sim e que aconteça logo, porque ela ainda está muito reticente a tudo isso.
7. Sim! A família de Pedro leva muito a serio a missão confiada a eles.
8. E pensar que ela era uma péssima sogra, mas só queria uma vida boa e comum para a família.
9. Que bom que curtiu estas fotos. Deu um certo trabalho, mas foi muito legal fazê-las. A bruxa do mal realmente sempre queria bater nos bruxos do bem. E o mini-dragão? Muito fofinho!
10. Se for falar em votos, impossível eles esquecerem aqueles dias! <3 A honra foi minha e deles!
11. Eles não podem perder tempo. É muita novidade, mas a responsabilidade é grande.
12. A carinha dela engana muito. Que todos tenham cuidado com ela.
13. Ela vai amar saber isso! Ela pode ser má, mas tem bom gosto e tato para os negócios.
14. Tô quase torcendo para Dante, mas tenho dúvidas se ele conseguirá algo. E ai de André se ele olhar em outra direção. Conheço várias mulheres que bateriam nele se ele fosse olhar para outra. kkkkkkkkkkkk
15. Será? Tomara!
16. O jeito deles é muito fofo: um querendo ajudar o outro. Ele não queria ficar parado, mas era capaz de apanhar se tentasse fazer as próprias malas. kkkkkkkkkkkk Sorte também que eles não tem medo de um atender o telefone do outro.
17. Sim! Eles terão de preparar os pais. Já pensou Pedro e Marta indo ao mercado e no caminho encontrarem Eduardo? Seria muito choque!
18. De novo, o agradecimento é todo meu. Eles ficaram muito melhores com o upgrade e o cuidado que você teve.
Obrigada por ler, comentar e gostar! E o próximo capítulo não está completo, mas já está em andamento. :)
Valeu!
Oi Dea
ResponderExcluirAos comentarios:
Nossa o que será que tem de especial nos pais do André?
O seu Pedro me fez rir muito. Tempo para fazer netos hahahaha. E a expressão da Carol é demais!!
" Nossa história? Deixa ver se entendi: a gente não é de uma longa linhagem de lavadores de roupa, né?" HAHAHAHAHAHA
O Andrea é muito zoeiro hahahaha
Eita são lobisomens. Que legaaaaall :D
QUE história maravilhosa é essa sobre bruxas e lobisomens? AMEI!
Amei as fotos!!
Curiosa pra saber o que Carol e André vao descobrir ao lerem os livros.
Essa Elisa planejando coisas!!! Aff.
QUE fofa a Carol de vestido! Amei!!
E Eduardo solto? Ah Não!
QUE capítulo maravilhoso! Adoro sobrenaturais e achei um máximo ter eles na sua história!!
Parabéns pelo capítulo!!!
Oi Malú!
ExcluirFoi golpe de sorte Carol fazer aquela pose. Combinou muito para o que eu tinha em mente, me dispensando de usar poses.
A família Fagundes tem cada ideia e diálogo! Kkkkkkkkkkkkkkk Família de zoeiros!
Que bom que gostou da ideia e das fotos. Me demorei em postar pq as fiz com carinho e cuidado. Agora estou curiosa agora sobre como será a vida deles de bruxa + lobisomem.
Com os livros eles vão se aprofundar no que os ancestrais fizera e no que eles próprios são capazes de fazer.
Elisa dá um medo, né? Mas se as roupas que ela vender tiverem a um preço acessível, eu quero! kkkkkkkkkkkkk
Verdade! Carol fica muito linda e fofa de vestido.
Só de pensar em Eduardo solto e com Elisa tramando algo dá um medo, mas Carol e André darão um jeito na situação. Logo veremos nos próximos capítulos.
Que bom que gostou da ideia de sobrenaturais. Eles não são o foco de minha história, mas dão um tempero mágico em tudo! Impossível não usá-los. Além do mais, em meu jogo, Carol já era bruxa tb. kkkkkkkkkkkk
Obrigada por ler e pelo elogio! Logo terá outro capítulo para a nossa felicidade.
Vermelho e verde acabou?
ExcluirOi Tatsumi. A história não acabou. Está em hiato, mas pretendo retomar. E como tb assisti e gosto de Yu Yu Hakusho e algumas ideias estavam aqui martelando, tive de escrever. O bom é que não preciso jogar para escrever sobre YYH.
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