História
de dois ex-militares que amam o perigo e o trabalho.
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Capítulo 14
Aniversário e
Casamentos
Resumo do capítulo anterior: Carol, com a ajuda do marido, coleta
material genético de Eduardo, sem ele perceber; Elisa conversa com André, deixando
ele e Carol furiosos; na academia de ginástica, André e Carol reencontram
Elisa, que os convida para um futuro jantar.
Lembranças
de um casamento
Madrugada de sábado para domingo.
Apesar de já ser quase manhã, enquanto
André se arrumava para dormir, Carol escrevia em seu diário os acontecimentos
daquele dia especial:
O casamento de sua amiga Nelly; André
fazer novos amigos (Marlon e Mário); a descoberta de robôs com inteligência
artificial, como Patrick (que tinha impressionado tanto ela quanto André); o
reencontro com sua nova amiga Elenor, quando puderam trocar contatos; e rever Leena,
a filha de Elenor, a quem Carol tinha se apegado muito. Por coincidência, André
lhe falava que se tivessem uma garota, o nome dela seria Carolina, o que
acabaria deixando idêntico o som do nome das duas meninas: Leena e Lina.
A felicidade de Nelly já era esperada,
assim como merecida, mas rever Elenor e Leena foi uma grande surpresa e mexeu com
ela, pois Carol queria muito ter filhos; André estava cumprindo a sua parte para
que conseguissem ter um bebê, mas Carol achou que a própria ansiedade estava
impedindo-a de engravidar.
A pequena Leena era careca, pois sofreu de
uma doença rara e perigosa chamada “Ameaça Tripla”; e o tratamento fez com que
seus cabelos caíssem. No entanto, ela recentemente tinha se recuperado, mas
Elenor lhe disse que ela sempre perguntava quando os cabelos cresceriam logo e,
por isso, Carol anotou de perguntar a Rosa Verdeclaro a indicação da poção
capilar superpoderosa para que sua amiga a usasse na pequena.
* Peço que confira o Capítulo 6 de Axl Logan (escrito pela minha
amiga Sally Winter) para conhecer Elenor e Leena e se apaixonar por elas; e
assista ao lindo casamento dos incríveis detetives Nelly e Marlon neste capítulo de Casos Ainda não
Solucionados
(da minha amiga e autora Denise Martins).
Também se lembrou de quando André a tirou
para dançar.
André entrou no quarto sem fazer barulho
e contemplou a esposa. Ao mesmo tempo em que pensava: “Parece tão pequena e delicada quando está assim, porém é tão resistente
e forte. Tão linda que nem precisa de maquiagem ou joias. Como resistir a ela?”.
— O que está fazendo aí parado? Entre e
feche a porta enquanto termino aqui! – Carol tinha percebido quando ele entrou
no quarto, mas não se incomodava em André vê-la escrevendo no diário.
— Tá escrevendo o quê? Tá relatando o
quanto eu sou forte e charmoso? – André disse, antes de fechar a porta.
— Sempre metido! A sua sorte é que gosto
de você. – Carol respondeu, após fechar o diário e colocá-lo sobre o
criado-mudo.
— Está tão bonita. Porque não solta o cabelo?
— É que... – Carol ia dizer que não via
necessidade já que iam dormir, mas com as carícias de André, mudou de ideia e
colocou em prática um pequeno plano que lhe veio repentinamente à cabeça. – Eu
estava querendo fazer uma pequena surpresa.
Carol soltou o cabelo e desamarrou o
roupão, revelando uma camisola de cetim e renda para surpresa do
marido, já que ela evitava usar roupas mais provocantes e até mesmo mostrar-se
sem roupas para ele. Até mesmo sozinha, ela escondia seu corpo e evitava
olhá-lo; jamais sequer andou só com roupas íntimas em seu quarto. No entanto,
aquele momento representava uma vitória para ela, que vinha lutando
interiormente para sentir-se mais confiante em relação a si mesma. E agora ela
já colhia um resultado: sua timidez estava indo embora, mesmo que aos poucos.
— Assim está bem melhor! – André disse,
puxando-a para si.
— Mas não temos tempo de fazer nada.
Esqueceu que daqui a pouco temos uma festa para ir? – Carol disse, enquanto
ria. Ela se achava péssima na arte da sedução, pois ria ao invés de fazer caras
e bocas.
— A festa começará ainda de manhã, mas
não precisamos ser os primeiros a chegar. E relaxe! Só quero te dar um beijo.
Como Carol tinha previsto, não ficou
apenas no beijo, mas ela também não reclamou (já que isso nem lhe passou pela
mente). Ao invés disso, ela tinha gostado e correspondido com entusiasmo.
Preparação
e Presentes
Domingo, 9h da manhã.
Apesar das poucas horas de sono, todos
tinham acordado bastante animados. E após o café da manhã, enquanto Carol
terminava de limpar a mesa para poder ir à casa de Rosa e Jason, André e Pedro
foram jogar videogame sob a supervisão de Marta e com apoio da própria Carol.
— Oi, gente. Vamos? Não quero chegar
atrasada. – Carol avisou ao chegar à sala.
— Só um momento, pois ele está me
roubando! – André pediu enquanto acusava o pai. – Tenho que tirar a
desvantagem.
— Roubando nada! Já te falei que você já
passou da idade de ter aprendido a jogar. – Pedro se defendeu.
Marta reparou a roupa de Carol e foi
falar com a nora.
— Você vai sair vestindo isso?
— Sim. É prático e confortável. E como
Rosa e Jason disseram que não precisamos de formalidade, eu achei maravilhoso
porque a maioria das roupas que trouxe já foi usada. – Carol enumerava os
motivos da escolha de camiseta e calça, mas foi interrompida por Marta.
— Claro que não precisará de formalidade. E lá também estará com um calor de 50 graus
para fritar nossos miolos, além de outras “coisas”. Para sua sorte, eu acho que
tenho algo que serve em você.
— Não precisa, D. Marta. A roupa está...
— Não discuta e me siga até o ateliê.
Não restou muitas alternativas a Carol,
que preferiu acompanhar a sogra. Desde que Marta começou a conversar com sua
esposa, André esqueceu completamente o jogo e seguiu-as com o olhar.
Marta tinha feito um vestido para Carol,
mas não sabia como lhe dar o presente sem parecer que tinha amolecido. Achou
que aquele momento era muito oportuno.
— Fiz este vestido, mas a dona esqueceu
de vir buscá-lo. Experimente e veja se fica bom.
— Eu não sei se é boa ideia. Ela pode vir
buscar e a senhora já me arrumou o vestido de ontem. Agradeço de novo.
— A outra nunca veio. Se ela realmente vier
e pagar, faço uma nova roupa. O tecido era meu e faço o que quiser com ele. Sobre
o vestido de ontem, é passado. Agora se vista para eu ver como ficou!
O vestido usado no casamento também tinha
sido feito pensando em Carol, e Marta, que sempre tinha querido ter uma filha,
não queria parecer que estava comprando o carinho da nora após tantas brigas.
“Pedro
tem razão. Sou manteiga derretida. Que droga!”, pensou Marta.
— Tudo bem. A senhora é quem manda. – Disse
Carol, enquanto se dirigia ao banheiro que servia também como trocador.
— E então? – Carol pediu a opinião da
sogra ao sair do toalete.
— Ficou bonito em você. – Marta aprovou,
mas séria.
— O vestido é lindo e fresco, mas atrás é
tão decotado! Pensei que a senhora não concordasse com roupas ousadas.
— Usar decotes para dar em cima de todo
mundo, inclusive em cima do homem dos outros sempre desaprovarei mesmo! Mas
assim como ontem, você estará ao lado de seu marido e o que não vai faltar lá
serão mulheres sonsas, paquerando com todos, sem respeitar nada e nem ninguém.
– Marta comentou.
Marta não tinha esquecido que Rosa tinha
se interessado por Pedro*.
Carol também não se esquecia de Rosa
gostando de seu esposo*.
— Com este cabelo preso? Acabou de
esquecer que trepadeiras estarão por lá? Vou te ajudar com o penteado.
Ao voltarem à sala, André aprovou as
mudanças feitas pela mãe.
Aniversário
Domingo, 10:30h da manhã.
Ao chegarem na casa dos Verdeclaro, havia
muitos carros em frente e a única vaga disponível ficava logo atrás de um carro
esportivo verde-neon e com desenho de vinhas.
— Interessante. Nunca vi um carro com
esta pintura. De quem será? – Pedro analisou.
— A pintura é o de menos. Tá vendo o
modelo? Tô louco para saber da potência dele. Já pensou se eu tiver acesso ao
motor? - André disse, interessado.
— O carro é bonito mesmo, porém, mais
alguém além de mim pensou no gasto mensal de gasolina? – Marta disse,
preocupada.
— Melhor deixarmos os nossos amores
automotivos e econômicos para depois e pegarmos os presentes. Lá vem os pais da
criança.
Rosa e Jason ouviram o som de mais um
carro chegando e foram recebê-los. E Rosa aceitou, agradecida, os presentes
dados a filha.
A festa estava animada, com todos
conversando entre si e os amigos plantas-sims de Rosa se apresentavam aos
moradores dali.
— Está gostando? – André perguntou à esposa.
— Sim, e tem mais gente do que imaginei.
– Carol respondeu.
— Venha. Vou te apresentar ao resto do
pessoal que você ainda não conhece.
Logo atrás deles, duas meninas
conversavam:
— Seja sincera: você ainda está chateada
porque Jaime preferiu a mim. – A loura Sandra conversava com Juliana, sua ex-amiga e
atual rival.
— O caso não é este. Você o tomou de mim
e acha que outra não pode vir e fazer o mesmo com você? É muita ingenuidade ou
burrice numa pessoa só! – A ruiva Juliana
respondeu.
As duas falavam sobre Jaime: namorado de
Sandra e ex-namorado de Juliana. Ele ainda mantinha amizade com sua ex, sem
perceber que ela tinha esperanças de voltar com ele. Ele realmente gostava de Sandra,
mas seus sentimentos por ela não estavam amadurecidos.
— UAU! Você já é adulta? Mas parece ser de
minha idade! – Jaime conversava com Açucena, perto do aparelho de som.
— É que sou baixinha mesmo, mas eu também
floresci recentemente. – Respondeu a jovem planta-sim, sem notar a intenção de
Jaime.
— Que coincidência. Daqui a pouco eu
serei um adulto e vou para a faculdade fazer programação, aprender a
desenvolver jogos.
— Parece coisa de gente muito
inteligente. E deve ser bem legal!
— É muito legal. E eu e meu pai gostamos
disso. E você? Tá solteira?
— Como assim?
— Tá com namorado? Paquera? Ficante?
— Ah! Um parceiro! Ainda não. Estou
esperando o par ideal para mim. A gente não precisa ficar com apenas um, mas acho
tão lindo quando um casal se dedica um ao outro!
— Se daqui a alguns meses você ainda
estiver sem parceiro, a gente podia sair junto? – Jaime não perdeu tempo.
— Para quê? – A garota de cabelos cor-de-rosa ainda não sabia do
ritual humano de flerte: elogiar, sair e namorar.
— Seus cabelos são tão lindos. A gente
podia sair, trocar informações e você podia ser a minha heroína do jogo que vou
desenvolver.
— Heroína? O que é isso?
— A personagem principal que salva todo
mundo. Elas costumam ser extremamente lindas como você.
Sandra estava tão perto que pôde ouvir as
palavras de Jaime, que simplesmente tinha esquecido da existência da namorada.
E percebeu que ele estava paquerando a planta-sim.
— Ela vai ser o quê?!! – Falou Sandra, com
cara de poucos amigos, enquanto cutucava Jaime.
—Ei! Isso dói, sabia? E só a estou
convidando para fazer parte do projeto...
— Com essa voz melosa de sedutor
cafajeste? Tá pensando que engana quem?
— Não é nada do que você está pensando!
— Quer saber? O nosso namoro acabou! Não
nasci para ser feita de trouxa.
Enquanto isso, Juliana tinha chamado
Açucena de lado para reclamar com ela.
E os pais dos jovens, ao notarem a briga,
foram acalmá-los.
— Calma, querida! Você é tão nova. Não
chore. – Estela tentou consolar a filha.
— Estou com tanta vergonha!!! De mim mesma!!! De tudo! Como fui tão burra!!!
— Vergonha de quê? Quase todo mundo já
foi traído nesta vida. – Mariano disse.
— Mariano! Isso não está ajudando! –
Estela reclamou com o marido.
— Mas não é verdade? Poucas pessoas nessa
vida não se sentiram traídas. Você e eu somos exceções. E nossa nenê logo vai
achar alguém fiel, que nunca a faça sofrer.
— Você acha, papai? – Sandra ainda tapava
os olhos para ninguém ver as lágrimas.
— Claro. Você é linda como a sua mãe e
tem um coração maravilhoso. Logo achará alguém que a valorize. – Mariano falou,
cheio de confiança.
— Desta vez o seu pai tem razão. Você
merece o melhor e nem sempre o melhor mora ao lado. Vamos pra casa?
—Não! Eu vou sozinha e vocês ficam. Não é
justo a festa ser estragada pela nossa ausência. E tem o meu irmão. Ele tá se
divertindo. Eu vou para casa sozinha porque não estou me sentindo confortável
com isso, mas lembrem-se de dizer que deixei um beijo para todos.
— Ok. – Estela e Mariano responderam em
uníssono, sem tirar os olhos um do outro.
Fazia tempo que o casal não concordava
com algo. Ficaram felizes e um admirava o outro, como se fosse a primeira vez. Juliana
acreditou que poderia achar alguém que olhasse para ela da mesma forma que os seus
pais pareciam hipnotizados um com o outro.
Do outro lado, André Martins falava com o
filho:
—
Já tinha te falado que não se deve brincar com o coração das pessoas.
— Desculpe, pai. Não foi por mal. É que
me esqueci que já tinha namorada. Você viu como ela é linda com aquele cabelo
rosa?
— Quando se ama não se esquece desse
amor. Se não ama Sandra de verdade, é melhor romper. Você deve pedir desculpas
às duas meninas. Sandra está se sentindo traída e com razão.
— Acho que você está certo, pai.
— Foque em seus outros interesses e até achar
o amor, pode ficar com alguém, mas somente se ela souber que as suas intenções
são passageiras. Namoro é coisa séria.
— Ok, pai, mas não vejo Sandra para me
desculpar. E pelo empurrão que ela me deu, Sandra não irá querer falar comigo
hoje.
— Vamos pra casa. O clima ficou estranho mesmo.
Depois que ela se acalmar, você a procura e resolve tudo.
— Nada disso, pai! Eu vou pra casa, até
porque quero jogar aquele seu novo projeto. Tá muito legal!
— Sério? Gostou mesmo? – Martins disse surpreso
e feliz.
— Claro! Eu vou porque mais nada aqui me
interessa – A planta-sim também tinha sumido de seu campo de vista. – Já você fica e
vê se acha uma namorada!
— Ok. Mas você tá de castigo. Nada de
videogame a partir do momento que chegar em casa.
— Qualé, pai!
— Não vai adiantar eu dizer que é a
partir de agora, já que não estarei ao seu lado. Mas espere eu chegar!
Aproveite enquanto pode!
André Martins era um designer de videogames,
mas após a morte de sua esposa, perdeu a criatividade e o emprego, antes de
virar corretor de imóveis. Após a conversa que teve na casa de André,
desenvolveu uma ideia e a antiga empresa o tinha chamado de volta. O fato de
seu filho ter gostado do novo jogo o animava a continuar trabalhando no projeto.
Após a saída dos adolescentes, os pais se
encontraram:
— Ainda bem que tudo se resolveu. –
Mariano disse, alegre.
— Na verdade, só saberemos daqui a alguns
dias, quando eles se acalmarem, mas estou feliz porque hoje, aparentemente, não
haverá mais brigas entre eles. – Estela comentou.
— Obrigado por não ficarem chateados
comigo – Martins disse, já que o seu filho era o pivô do desentendimento das
adolescentes.
— Se a gente ficasse chateado com todos
pelo que nossos filhos aprontam, a gente ficaria com cabelo branco antes do
tempo. E assim como quando eram crianças, logo farão as pazes. – A ruiva
Alexandra disse.
— Que o Grande Prisma te ouça, Alê. Agora
vamos curtir a festa. Estou com fome. – Disse Gabriel, sempre prático.
Do outro lado da casa, André mostrava a
pequena plantação dos Verdeclaro para Carol:
— Como a cidade é agropecuária, a maioria
das casas tem seu próprio quintal com árvores ou um pomar. No mínimo, tem um
canteiro.
— Já notei isso, mas como você morava em
um apartamento, nunca poderia imaginar que você já tinha sido um homem do
campo.
— Não sou apenas um homem bonito; sou um
homem cheio de surpresas, tá vendo?
— Verdade – Carol riu com o marido. – Mas
porque o espantalho? Pensei que só era necessário em culturas de milho ou
trigo.
— Na verdade, é para espantar qualquer
animal que goste de grãos, que, em geral, são aves. Mas há uma lenda de que, em
séculos passados, a área era invadida sempre por corvos e lobos. E o espantalho
ajudava a manter os dois afastados das casas e plantações.
— Corvos e lobos? – Carol estranhou.
André contou a história fazendo suas
caretas:
— Em noites de lua cheia, tanto lobos quanto
corvos vinham à região. Os lobos para morder e transformar as pessoas em
lobisomens e, assim, aumentar sua alcateia, enquanto os corvos vinham somente
para sequestrar e devorar as criancinhas. E os dois eram inimigos mortais entre
si. As lutas entre lobos e corvos poderiam durar toda a noite. Para se precaver, todo cidadão, com ou sem
plantação, adotou o espantalho em seus quintais.
— Que maldade com as crianças! E o que
aconteceu?
— Ou os espantalhos puseram todos pra
correr ou os lobos tiveram um surto de pulga e os corvos resolveram mudar a
dieta. Sei lá.
— Sei lá? Mudar a dieta? Que fim
decepcionante.
—Desculpe. Vou tentar deixar a história
mais interessante da próxima vez.
— Tenho certeza que sim. – Carol o
tranquilizou. – Pelo menos, desistiram de pegar as crianças.
— Sabia que você ia gostar dessa parte.
Durante o tempo que falavam, Martins
chegou a eles correndo e disse logo:
— Finalmente os achei.
— O que houve, Martins? – André
perguntou.
— Nada demais. Só quero aproveitar a chance
para agradecer aos dois pela história das bruxas. Se não fosse aquele papo do
jantar, eu não teria tido a ideia para fazer um novo jogo de guerra entre
bruxas do bem e do mal. – Martins esclareceu.
— Errrr... De nada, cara, mas não tem o
que agradecer. Naquele dia, a gente só tava conversando bobagens e...
— Bobagem ou não, eu comecei a desenvolver
um protótipo, liguei para a minha antiga empresa, que gostou da ideia, e me
recontrataram! Voltarei a trabalhar com o que mais gosto: fazer jogos! E meu
filho está me ajudando com a programação, além de testar o jogo e... Me desculpem.
Tô me delongando.
— Não está se delongando, não. Continue.
Estou gostando de seu entusiasmo. Concorda comigo, André? – Carol perguntou ao
marido.
— Hã... Claro! Continue. – André
confirmou, sem muita convicção.
André estava sem jeito por Carol estar
ali e ela não saber da conversa que eles tiveram. Martins se dirigiu a Carol.
— Bem... Eu, diferente de vocês, não
conheço toda a história, e como Dedé disse que você tinha livros a respeito,
gostaria que me dissesse os nomes dos livros ou autores e tal. Tudo o que Léo
sabia já me passou, mas tenho de ter cuidado com direitos autorais e tenho que
evitar fazer plágios, né? Quero que minha ideia seja original, mas com bases.
— Você está certo sobre verificar se mais
alguém já fez algo parecido. – André disse.
— Conheço alguns livros, mas como não posso
emprestar, por não ter os livros aqui, darei a lista amanhã para você consultar
o que pode ser usado e o que seja de domínio público. Ou o que você pode
alterar para ser uma ideia só sua.
— Valeu, gente. Vocês são demais! Vão
voltar à festa agora? – Martins perguntou enquanto abraçava André.
— Não foi nada e daqui a pouco
voltaremos. André está me ensinando umas coisas sobre agricultura aqui. – Carol
respondeu.
— Pois é. Logo, logo voltaremos. – André
confirmou.
—Beleza, então. Fui lá. Terra realmente
não é comigo. – Martins se despediu, finalmente.
Quando Martins estava longe e não viram
nenhum sinal de outra pessoa próxima, Carol indagou:
— História de bruxas? E desde quando eu
te disse que tinha livro a respeito?
— Você confirmou agora que tinha!
— Aaaaandré! – Carol disse devagar a
primeira sílaba, com um tom proposital falsamente doce.
— Ok! É que eu tenho uma teoria e eu
queria maiores informações, se possível, evidências concretas, antes de passar
tudo para você.
— É sobre aquela luz azul? – Carol
perguntou, séria.
— Sim. Desculpe por guardar a informação,
mas é que não quero preocupá-la à toa, se eu estiver errado. – André disse, sério.
— Tudo bem. Não gosto de segredos, mas reconheço
que eu mesma não estava dando muita importância a isso. Ainda acho difícil
acreditar, mas como é algo que te preocupa, quero que me conte tudo quando
estivermos em casa e prometo ser o mais séria possível sobre o assunto. Tudo
bem? – Carol aproveitou e pegou as mãos do marido para transmitir confiança.
André abraçou a esposa, feliz por ela não
ter ficado furiosa com ele, além de prometer que levaria o assunto em
consideração.
— Tudo bem. E obrigado.
— Vamos voltar logo. Já deram por nossa
falta e podem achar que estamos fazendo coisa errada. – Carol pediu.
— Mas antes de entrarmos, quero sentir o
cheio de seu cabelo. Já falei que gostei do vestido?
— Calma lá, Soldado! Se comporte. Estamos
em uma festa de criança. – Carol alertou de forma realmente afetuosa desta vez,
chamando-o pelo apelido dado por ela.
— Se eu me comportar, ganho beijinho?
— Vou pensar em seu caso, mas vamos
entrar, antes que eu mesma apronte. – Carol disse, já enrubescida, tanto pela
vergonha de alguém vê-la beijando André, já que estavam próximos à rua, como
por ter gostado do abraço.
— Você é quem manda.
André não pensava em fazer nada em
público, mas a ideia de deixar a sua mulher de cabelos vermelhos ainda mais
corada era muito tentadora. A noite anterior tinha sido um enorme passo para
ela e ele procurava respeitar o tempo dela.
Minutos depois os homens se encontraram
perto da churrasqueira:
— Agora sim! Carne! Muita carne! – Léo
comemorou.
— Cheiro bom de carne grelhada. Tem até
bisteca! Estou apaixonado por você, Jason. – Martins brincou com o amigo e dono
da casa.
— Desculpe, cara, mas sou um homem muito
bem casado. Perdeu! – Jason entrou na brincadeira.
— Hummm! Já podemos nos servir? – Gabriel
perguntou a Jason.
— Claro que sim! E podem pegar suco de
cevada, néctar e outras bebidas na outra mesa. – Jason respondeu.
— Dedé não bebe. Tem medo de álcool, né?
– Martins brincou.
— Não gosto de álcool. É diferente. –
André esclareceu.
André nunca tinha contado a ninguém o motivo
real de não gostar de bebidas alcoólicas. Para desviar do assunto, André mudou
de lugar e abusou Gabriel:
— Espere! Antes de se servir, responda
primeiro: para quando será a criança? O seu obstetra disse que você podia comer
churrasco?
— Sem graça. Estou apenas um pouco acima
do peso. – Gabriel se defendeu.
— Um pouco? Você ontem era magrinho e
agora está valendo por dois! – Martins também não ia perder a chance de zoar.
— Bem... É que... – Gabriel ainda não
tinha se acostumado com a nova silhueta.
— Calma, rapaz. Explique aí como
conseguiu esses quilinhos a mais. Foi muito repentino e é claro que todos nós
estamos curiosos. – Mariano esclareceu.
— É que depois que eu e Alê reatamos, nós
temos ido muito a jantares. Isso quando ela própria não faz questão de
cozinhar. E ela ficou excelente na cozinha: faz cada comida maravilhosa! E
vocês sabem que tenho alergia a exercícios físicos.
— Alê fisgou Gabriel pelo estômago! –
Jason, irmão de Gabriel, tirou sarro.
— Falando sério agora. Você tá legal, mas
tem que se cuidar com colesterol, pressão alta, o seu IMC... Procure um médico.
Mudanças bruscas de peso são ruins para o corpo, pois ele não está acostumado.
– Esclareceu Mariano.
— Conheço uma nutricionista, linda por
sinal, que pode te ajudar com uma dieta equilibrada. E depois você entra numa
academia para um dia ter músculos como os meus. – Léo disse.
— Nutricionista linda e mulher? Quer que
eu apanhe de Alê? – Gabriel disse, sério.
— Se quiser se exercitar, enquanto eu
estiver na cidade, conte comigo para ser seu treinador, mas só depois de uma
consulta clínica. – André se ofereceu.
— Estão loucos?!! Só de pensar em flexão
e malhar já me canso!
Todos riram com a resposta de Gabriel.
Na mesa estavam sendo servidas as
saladas. Carol aproveitava para conversar com os plantas-sims e conhecê-los
melhor. Na outra ponta da mesa estavam as amigas Cléo e Patrícia:
— Sério que não está chateada pelo seu
antigo crush estar conversando ali com uma outra? – Patrícia, de cabelos na altura do ombro, perguntou à amiga,
se referindo a Léo.
— De modo algum. Isso é passado e o mundo
continua girando. Inclusive, da última vez que nos falamos, ele demonstrou
muito interesse em você. – Cléo, de cabelos longos, comentou.
— Como assim? – Cléo estava surpresa.
— Vá lá e invista! Jogue seu charme. E
esqueça o casal dançando atrás de mim. Acha que não vi que estava olhando para
eles? – Cléo se referia ao antigo namorado da amiga, Gabriel, que foi pego em flagrante
reatando com a ex-esposa, Alexandra.
— Acho que é tudo coisa de sua cabeça.
— Pode ser. E pode não ser.
— Quer saber? Vou atrás de um café. Você
está viajando na maionese: Léo gostar de mim? Eu ainda gostar de Gabriel?
— Vá atrás de seu café, enquanto ando um
pouco. – Disse Cléo.
Outras pessoas se sentaram à mesa. Carol
soube que todos eles nasciam com o mesmo cabelo de Rosa, mas tinham desenvolvido
poções que permitiam ter cabelos como os dos humanos. E quando os plantas-sims
estavam desidratados, a pele e a cor dos olhos ficavam escurecidas, e as folhas
da cabeça ficavam ressecadas, como era o caso de uma planta-sim presente,
chamada Passiflora, que tinha voltado para Colina Formosa para se cuidar
melhor, após viajar para outros locais. Apesar de todos a acharem linda com a
pele em tom mais escuro, ela se sentia fraca fisicamente. Carol também notou
que todos ali gostavam realmente de Rosa e do seu povo.
Enquanto Patrícia fazia um novo café para
si, Léo entrou na cozinha e disse:
— Paty? Você também gosta de café?
— Claro! E quem não gosta? – Patrícia
respondeu, após se virar.
— Eu conheço muitas pessoas que, ao
contrário de mim, não suportam cafeína. E você tem jeito de ser zen.
— Não mesmo! Só se for “zen” dinheiro. E
eu amo café. Sou quase viciada nele.
Léo gostou e muito da informação, pois
gostava da oriental, mas pelo jeito dela ser, achava que não tinha chances, mas
agora tinha encontrado um ponto em comum.
— Já eu sou um viciado assumido. Estou
pensando até mesmo em cultivar café na fazenda. Tá fazendo quantas xícaras de
café? Tem para mais um?
— Bem... Eu fiz duas xícaras, mas eram só
pra mim. No entanto, dividirei com você. – Patrícia disse.
— Valeu pela consideração. Além de linda,
você é muito legal.
Patrícia pensou nas palavras da amiga. E se
Cléo tivesse realmente perdido o interesse no fazendeiro doido por café, não
seria problema ela tentar algo com ele.
— E a sua amiga verde? Ela não bebe café?
– Patrícia sondou se ele tinha interesse na planta-sim.
— Não somos amigos. A gente só se
conheceu hoje, mas ela é gente boa, e pelo que me disse, ela não bebe, mas
agora eu quero saber de você. A gente quase nunca se vê.
Os dois sentiram um interesse mútuo e passaram
a conversar amenidades para se conhecer melhor. E quase se esqueceram de tomar
o café e voltar à festa.
Os mais velhos conversavam sentados
confortavelmente na sala de Rosa e Jason.
— Dá para acreditar que esta sem noção,
depois da velhice, resolveu vestir shortinho? – Bete comentou para os amigos.
— Ela quer o quê? Tá o maior calor. E eu
vim para uma festa na piscina! Vou usar casaco agora? Bete tá com problemas. –
Catarina expôs sua opinião.
— Concordo com Catarina. O dia tá mesmo
muito quente. Se eu pudesse, vestiria menos roupa, mas não tô a fim de sair
mostrando pelanca! – Pedro disse, bem-humorado.
— Catarina! O calor está intenso demais, porém,
tem que pensar na compostura e no exemplo que vai dar aos mais novos. E como
Pedro disse, o nosso corpo não é mais o mesmo de quando éramos mocinhas. –
Marta completou.
— Falem por vocês. Eu estou malhando para
ficar enxuta. E por sinal, vou à piscina mostrar o novo shape. Eu trouxe maiô
para isso. – Catarina disse.
— Vou atrás dela, mas para me refrescar,
porque não sou babá de velha. Ainda bem que ela trouxe um maiô ao invés de
fio dental. – Bete declarou antes das duas se levantarem.
Enquanto Pedro e Marta conversavam sobre
as amigas, Rosa tentava acalmar a pequena Margarida, mas sem sucesso.
— Ôh, meu amor! O que é? Já estou
desesperada! Não é fralda molhada e nem fome. Trouxe você para cá justo para
fugir do calor. O que a está incomodando?
Apesar das palavras de carinho, Margarida
não parava de gritar e espernear, para o desespero da mãe.
Naquele instante, Carol entrou na sala,
no mesmo instante em que Rosa colocava a filha no chão, com todo o cuidado.
— Filhinha! Assim não dá! O que você
quer? Brinquedo? Mais suco? Estou ficando doida já! – Rosa disse para a filha,
enquanto Carol esperava poder falar com ela.
Rosa notou a convidada ao lado e se
dirigiu a ela, mas sem desviar os olhos da criança:
— Está tudo bem, Carol? Está faltando
algo na festa? Comida? Bebida?
— Na verdade, nada falta lá, mas tenho
interesse em mais informações sobre aquela sua poção capilar. E se possível,
levarei já uma embalagem.
— Ah!!! Então você gostou mesmo?
— Claro que sim! Meu cabelo está forte e,
depois, aquela aparência de ressecado foi embora, mas eu quero para uma
criança. Eu preciso que você me informe a quantidade exata que ela pode usar.
Isso SE o produto puder ser usado mesmo por crianças. Não pode haver erros! Estou
falando de uma criança da mesma faixa etária de Margarida, mas com saúde mais
frágil.
— Óbvio que pode ser usado por crianças,
mas a quantidade é muitíssimo menor. Vou lhe dar tudo anotado, mas agora não
dá. Não tenho estoque aqui e a bebê está precisando de mim agora e estou até
sem cabeça para outras coisas. – Rosa disse, preocupada.
— Não tem problema. Quando o tiver em
estoque, me avise, que te darei o endereço para você mandar direto para a mãe
da criança. – Carol a tranquilizou.
Ao ver que Rosa estava quase tendo um
colapso nervoso pela festa e pelos gritos da menina, Carol disse:
— Se quiser, eu fico com ela, enquanto você
anota as informações do tônico e pode até descansar enquanto olho a miúda. –
Carol se ofereceu, mas achando que a oferta seria rejeitada.
— Perfeito! Fique aqui que já volto.
Rosa agarrou com unhas e dentes a chance
de ficar longe do berreiro de Margarida por alguns instantes; aproveitou os
minutos para descansar a mente. Ela amava a filha, mas os gritos a tinham
deixado com dor de cabeça (como é comum com qualquer mãe).
Carol pegou a criança no colo e começou a
cantarolar. Ao mesmo tempo, uma energia de tom azulado saiu de seu corpo. A
menina se acalmou mais e Carol passou a falar com a bebê Margarida:
— Engraçado. Consigo ter muita empatia
com você. Parece que te entendo. Não sei explicar isso.
A menina voltou a balbuciar, enquanto a
abraçava pelo pescoço, e Carol respondeu:
— Acho que você quer ir lá pra fora, onde
faz mais sol e tem muita gente. É isso mesmo? – Após uma confirmação de cabeça,
Carol continuou – Sua mamãe tem medo de que tomar muito sol acabe te prejudicando.
Vi que você ficou muito tempo lá fora e tem muita gente ouvindo música alta e
até vi gente brigando. – A criança fez uma cara tristonha – Não se preocupe.
Eram crianças e tudo já se resolveu, mas a sua mãe não quer te expor, entende?
Depois falarei a ela para que você possa ficar mais um tempo lá fora, antes de
bater os parabéns. Tudo bem? Vamos ver seus presentes agora?
A menina fez sinal de que tinha
concordado. Marta e Pedro estavam sentados muito próximos delas. Ao notarem o
brilho azul saindo de Carol, levantaram:
— Você está vendo isso, Pedro? – Marta
sussurrou para Pedro.
— Nunca pensei estar vivo para ver. Eu te
disse que elas... – Pedro foi interrompido pela companheira.
— Psiu! Vamos para fora, antes que ela nos
veja.
Por volta de 17 horas, era o momento dos
parabéns.
Todos se reuniram próximos à mesa.
Jason levou a pequena Margarida até o
bolo e lhe mostrou como soprar as velas.
Depois a colocou no chão, com muito
cuidado e carinho, sob a orientação de Rosa, para que a menina pudesse
“florescer”.
A bebê se transformou em uma mulher
adulta. E uma chuva de folhas de roseira caiu sobre Margarida.
Após o processo de transformação, onde
todos estavam felizes por ter presenciado o crescimento de uma planta-sim, muitas
das mulheres convidadas fizeram questão de rodear Margarida, ávidas em
transmitir seus conhecimentos sobre moda. Rosa ficou muito feliz pelo tratamento que as amigas deram a sua filha, pela forma como a acolheram em sua nova fase da vida.
E Rosa tentou entrar no quarto de
Margarida onde as mulheres a vestiriam de forma mais casual, mas foi barrada
por Estela.
— Porque não posso entrar? Sou mãe dela!
– Rosa reclamou.
— Queremos fazer uma surpresa para você.
— Mas quero ver!
— Nã-nã-ni-nã-não! Quando ela estiver
pronta, você pode emitir a sua opinião, que será bem-vinda, mas agora,
deixe-nos fazer o nosso trabalho. Você já a teve por toda a infância dela e
depois de a transformarmos, Margarida voltará para você.
— Mas...
— Sem “mas”. Vá comer bolo, vá
descansar... Vi que você quase não ficou parada hoje. Aproveite, descanse e vá
namorar seu marido.
— Você consegue ser tão chata às vezes!
Mas é tão convincente. Tá bom. Vou esperar ao lado de Jason. – Disse Rosa,
abraçando Estela.
— Excelente ideia! — Estela confirmou.
Enquanto Rosa se distanciava, Estela
pedia ao Grande Prisma para que a ideia de Jason desse certo.
Na lateral da casa se encontravam André e
Carol.
— Cadê meu beijo? – André perguntou.
— A gente acertou que durante o
aniversário da menina não ia ter nada. E primeiro você tem que me contar uma
história para depois eu poder pensar em seu caso. Lembra?
— Mas a criança já cresceu! E é só um
beijinho. As suas mãos macias estão com um cheiro tão bom de frutas vermelhas.
— Ai, André! – Carol disse, já seduzida.
Carol estava quase cedendo, mas após
ouvir um barulho, se voltou tão rápido que, sem querer, a sua mão, a mesma
chamada de macia pelo esposo, bateu contra o estômago de André.
— Ai!!! – André gemeu de dor.
— Fique quieto. Tem gente perto. – Carol
sussurrou, achando que o marido estava apenas frustrado por não ter recebido
carinho.
E viram a planta-sim, de nome Passiflora,
fazer massagem nas costas de Jason.
— Mas que safadeza é essa?!! Ele é um
homem casado! – Carol sussurrou, irritada.
— Calma! Pode não ser o que você imagina.
– André disse, também cochichando e já esquecido da dor.
— Mas não é uma massagem qualquer. Está
muito íntimo. Vou dar um sopapo nele!
— Vamos continuar olhando para ver como
termina. – disse André, ao notar que a mulher estava quase saindo do
esconderijo.
— A dor nas costas diminuiu? – Passiflora
perguntou.
— Sim. Obrigado. – Jason respondeu.
— Você tem braços tão fortes, mas até aço
precisa de cuidado. Você precisa de alguém que sempre te apoie, te cuide...
— Rosa já me apoia. Só que ela está muito
ocupada também.
— Mas você precisa de mais. A festa
estava tão linda. Você fez um excelente trabalho.
— Obrigado, mas muito foi ideia de Rosa. Passiflora
não é a flor de maracujá? – Jason disse, mudando de assunto.
— É sim, mas o nome quer dizer “Flor da Paixão”.
E acho que você precisa de mais paixão na sua vida. – Disse Passiflora, de
forma sedutora.
— Ele vai trair Rosa? Eu esperava mais
dele. Coitada de Rosa! – Disse Carol, baixinho, inconformada com a situação.
— Pensei que você a odiasse e está
tomando as dores?
— Uma coisa é ficar chateada com uma
pessoa. Outra coisa é você desejar o mal dela. E, além disso, com o tempo vi
que ela não era má como parecia; só é tonta mesmo.
André sorriu feliz pela sua esposa não
querer se vingar da outra mulher, validando a sua teoria de que ela fosse
realmente uma pessoa de caráter gentil e bom.
Os dois estavam escondidos atrás de uma
sebe e, por sorte, havia alguns arbustos grandes, de flores alaranjadas,
chamadas de “Ave-do-Paraíso”, que se confundiam com o tom de cabelo de Carol.
Ao mesmo tempo em que Passiflora
conversava com Jason, Rosa chegava na porta e via a mulher alisando o braço de
seu marido.
— Vocês podem me esclarecer o que está
havendo? – Rosa exigiu.
— A gente estava conversando. – Jason
disse.
— Não me venha com conversa fiada. Eu vi
tudo!
— Ah, não! Ela descobriu da forma mais
dolorosa! – Carol disse, apreensiva.
— Psiu! Cuidado para não chamar atenção!
– André alertou novamente.
Enquanto Carol e André olhavam
escondidos, Rosa cutucava Passiflora, diante de um Jason surpreso com a fúria
da esposa.
— Fique longe de meu marido, senão eu
podo seu cabelo falso, sua planta ressecada!
— Calma lá! Você está me machucando!
— Você nem viu nada ainda! Ao contrário da
sua, a minha seiva está ótima! – Rosa falou, referindo-se à saúde da outra.
— Quer saber? Quem manda você não cuidar
dele? Ele fez várias concessões por você e o que você dá em troca? Nada! Até a
gente, em nosso meio, faz concessões aos nossos parceiros, mas você é egoísta!
— Você não sabe o que está dizendo! –
Rosa rebateu.
— Claro que sei. Ao contrário de você,
aprendo com os outros. Vi como eles se comportam e o que esperam dos parceiros.
Continue assim, que logo Jason se cansa de você e encontrará outra que dê a ele
o que precisa. ADEUS! – Passiflora disse, enquanto saía.
— Nem pense em me largar! Ouviu bem?
Outra nunca será como eu. – Rosa disse, brava com Jason.
— Mas, querida...
Rosa deu um beijo inesperado em Jason,
sob os olhos atônitos de Carol e André.
De dentro do carro, Passiflora podia ver
o casal se beijando e pensou: “Parece que
o meu trabalho acabou. Agora é com Jason”.
Para dar privacidade a Jason e Rosa,
André puxou a companheira do esconderijo.
— Eu não disse que talvez não fosse o que
imaginávamos? – André perguntou.
— Mas você viu...
— Eu e você vimos Passiflora dando em
cima dele. E ele falava no nome da esposa a todo o momento. E se fosse traição
real, você acha que isso ocorreria na frente de casa?
— Você acha que foi tudo armação? – Disse
Carol após alguns segundos.
— Tenho certeza que sim. Esta semana,
Jason deixou escapar algo sobre ter um plano, já que Rosa de vez em quando
tinha recaídas de paixonite. Viu como ela o beijou? Ele deve ter planejado
tudo. Fique tranquila.
— Você não está tentando salvar a pele de
seu amigo, está? – Carol ainda perguntou.
— Olhe para mim e diga o que você
realmente acha.
Após analisar atentamente o rosto do
marido, Carol disse:
— Acho que você está dizendo a verdade. Agora
entendi o motivo de você estar tão calmo. Você também queria ver o barraco.
Confesse!
— A gente quase não vê nada aqui. E duas
plantas-sims brigando seria uma baita novidade! Ao invés de arranca-rabo teria
arranca-folha! Como elas puxariam o cabelo uma da outra? Isso é pergunta
científica! – André disse rindo.
Carol não aguentou e riu também.
— Você não tem jeito! E por que nada me
disse da conversa dele?
— Porque quando cheguei em casa e a vi,
me esqueci deles. Tenho culpa se prefiro você a Jason?
Resolveram se juntar aos outros e curtir
o resto da festa.
Enquanto isso, Pedro e Marta ponderavam
sobre o que tinham presenciado.
Jantar
em silêncio
Devido ao horário, ficou acertado que a
conversa sobre a teoria de André só poderia acontecer quando os pais dele
estivessem dormindo. Apesar da curiosidade, Carol concordou e foi ajudar a
fazer o jantar.
Por causa da dieta de Pedro, ele e Marta
comeram pouco na festa. E Marta já tinha confiado a Carol a sua receita
especial de sopa.
Carol e André estranharam que os mais
velhos estivessem calados. André puxou assunto, mas não conseguiu muito dos
pais. Assim que finalizaram a refeição, os pais foram para a sala e Carol
perguntou ao esposo, em voz muito baixa:
— Estou preocupada. O que será que houve
que os deixou tão calados? Eles sempre conversam à mesa!
— Logo saberemos, mas não deve ser nada
demais. – André disse, para tranquilizar a esposa e a si mesmo.
Por ter apenas um sofá na sala, André e
Carol sentaram praticamente colados um no outro, de um lado, com o pretexto de
dar espaço aos pais, mas na verdade, os dois queriam sentir a proximidade do
companheiro.
— Conta aí, gente. Gostaram do
aniversário? – André puxou novamente assunto.
— Gostamos. – Pedro respondeu, sem jeito.
— E por que estão tão quietos? Foi tão
cansativo assim?
— Na verdade, a gente quer saber quando
Carol ia nos contar que é uma bruxa. – Marta disse, sem preâmbulos, para
desagrado de Pedro.
E também para o desconcerto do filho e da
nora, que não sabiam o que dizer.
Continua...
Agradecimentos
A Denise Martins, criadora dos grandes e carismáticos detetives Nelly e
Marlon e da magnifica história Casos
Ainda não Solucionados que você pode acompanhar clicando aqui, e foi responsável pelas lindas fotos do casamento. Obrigada de coração, Deni!
A Sally Winter pela cooperação em
tudo e por ter criado Elenor e Leena, que são meus xodós! Elas são personagens
da história de Axl
Logan que você pode ler/reler aqui.
Aos comentários:
ResponderExcluir1- Acho que agora Carol engravida! A sogra resolveu colaborar!
2- André virando o carinha da friboy?
3- “Acabou de esquecer que trepadeiras estarão por lá?” Ri alto aqui!
4- Planta sims são bem inocentes em?! Açucena provavelmente nem notou o flerte
5- Esse lado do André não conhecia. Ele queria mesmo ver a mata pegar fogo?
Oi Tatsumi!
ExcluirIndo aos comentários:
1 - Tomara que agora a coisa antes! Já tem torcida organizada até!
2 - Pode confiar que ele sempre teve! Mas como sempre anda de camisa, a gente nem lembra. :)
3 - Eu também ri! kkkkkkkkkkkkkkk
4 - Sim. São muito inocentes. Por isso que Carol e quase todos já perdoaram Rosa. :)
5 - André em geral é muito sério, mas com amigos e familiares, ele gosta de brincar e zoar. E ele também de ver uma boa briga, se não for tão séria. Carol é que odeia ver discussões. Ri muito aqui com "a mata pegar fogo". kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Obrigada por ler, Tatsumi!
Oiiiiii, Déaaaaaaa! :D
ResponderExcluirComentandoooooo:
1. Que lindaaaaa a carol sentadinha na cama escrevendo no diário dela!
2. A festa de Nelly foi muito bonita mesmo! Foi muito legal ver nossas personagens juntas lá: Nelly, Carol e Elenor! :D S2 A Deni arrasou muitoooo! :D
3. Que foto maravilhoooooosa essa de Carol dançando juntinho com André! Ela está MUITO linda, cara! Ela já é linda, mas está ainda mais!
4. Linda a camisola, lindo o detalhe do cabelo preso e de ela soltá-lo; e mais lindo ainda como os dois se tratam! E preciso dizer: essa cena ficou perfeita! O “dar a entender” é tão mais bonito e elegante! Amo muitooooo que vc também faz recurso desse estilo de narração.
5. Ficou muito legal a cena de D. Marta dando o vestido para Carol. Eu adoro a Marta, porque apesar do jeitão dela meio duro, está claro que ela tem um bom coração e que gosta da nora. Ela tem dificuldades de falar as coisas, mas ela mostra muito do que sente com seus atos. É uma pessoa de ação. :) S2
6. D. Marta e Carol não se esquecem de Rosa olhando para os maridos delas. Eu também não esqueceria não! Ai, ai! Rs...
7. D. Marta deixou Carol ainda mais bela! :)
8. Cara, que carro massaaaaaaaaaaaa esse verde neon (não a cor, mas o carrão! Rs...)!
9. A Açucena é linda! Mas que feio o Jaime dar em cima da guria quando ele tem uma namorada, a Sandra.
10. Estela e Mariano são ótimos pais. Gostei da força que eles deram à filha.
11. Também gostei do puxão de orelha que Martins deu em Jaime. Muito bem dado!
12. Linda demaaaaaaaais a pequena plantação dos Verdeclaro! Amei muitooooooo!
13. André contando a história dos lobisomens e corvos para Carol é um barato! Huhauhuhaua... Eu ri! :D
14. André foi pego no pulo, hein! Agora Carol sabe da pesquisa que ele andou fazendo com os amigos sobre o assunto “Bruxas”. Mas pelo menos ele explicou o porquê de não ter dito nada antes para ela e, depois, os dois ficaram de boa. Amo esse casal! S2 :)
15. Muito legal os homens conversando ali! Ri um bocado! xD
16. Parece que Léo e Patrícia se deram bem, hein! :)
17. Me diverti muito com a conversa entre os mais velhos na sala. Huhauhuahuhau...
18. Linda a cena da bebê Margarida com Carol! E, eitaaaaaaaaa! D. Marta e Seu Pedro viram o brilho azul e sabem do que se trata!!! :)
19. Muito lindo o momento de bater parabéns! Muito legal a transformação da aniversariante e ameiiiiii os Gifs!!! :D S2
20. Muito show as amigas de Rosa terem acolhido tão bem Margarida em sua nova fase! Elas foram muito legais!
21. Ri muuuuito com Carol e André atrás da cerca ali observando a cena com Jason! Rs...
22. Ameiiiiiiiiiiiiiiii que Rosa sentiu na pele o que faz com o marido! Agora ela aprende a respeitá-lo! Será? Espero que sim. :) Ah, e Passiflora é muito linda fisicamente! Lindo rosto! :)
23. André: “(...) Ao invés de arranca-rabo teria arranca-folha! Como elas puxariam o cabelo uma da outra? Isso é pergunta científica!”. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Esses dois conversando juntos é um barato!!! Rs...
24. E esse final bombástico após o jantar?!! Que massaaaaaaaaaaaa!!! Mal posso esperar para ver a conversa entre eles e o que mais será revelado!!!
Déa, obrigada pelo agradecimento no final e, principalmente, obrigada pelo carinho e por compartilhar essa história maravilhosa conosco! S2
Amei muitoooooo este novo capítulo e mal posso esperar pelo próximo! :D Mais uma vez você meeeega arrasou, minha amiga querida!!! Beijocas! :D
Oi Sally!
ExcluirRespondendo!
1. Ownnn!! Que bom que gostou! Tb achei ela linda ali! E André, ao entrar no quarto, parece qe pensu o mesmo, pois a reação dele tinha sido real. Apenas não resisti e dei a fala a ele sobre vê-la na cama.
2. Sim! Deni foi naravilgosa com todo o carinho para montar a cena! 3. E ver as 03 personagens juntas foi maravilhoso!
4. Realmente eu prefiro só deixar apenas na entrelinha. Fica mais bonito e sensível. E valeu por gostar da escolha de figurino e destes detalhes do texto. Carol merece o melhor!
5. Marta é realmente ranzinza, mas é leal, e prefere amar demonstrando isso, do que apenas com palavras. Carol também já percebeu isso, mas prefere respeitar o jeito da sogra, que até já lhe confiou a receita secreta de sopa!
6. Ninguém esquece! Rosa é inesquecível! Kkkkkkkkkkkk Mas sério agora é uma situação muito chata mesmo, mas ainda bem que Jason já cuidou disso.
7. Sim, Carol ficou linda! Marta sabe o que faz.
8. Tanto que André nem ligou para a cor também. Só o modelo e o motor enchem os olhos!
9. Exato! Açucena é linda, mas dar em cima dos outros sendo comprometido? Que feio, Jaime!
10. Estela e Mariano dão um exemplo lindo a filha.
11. Puxão de orelha + castigo. Jaime se deu mal! Rs.
12. Rosa ama plantas! Se a casa fosse maior, eita!
13. As caretas de André são ótimas! E ele gosta de histórias. Ele que arrume um final melhor e mais convincente para esta.
14. O amor dos dois é lindo demais, fazendo sempre um cuidar e entender o outro! Mas a cara que ela fez ao descobrir o “segredo” foi boa!
15. Conversa masculina é muito divertida! Tadinho de Gabriel!
16. O amor pelo café une!
17. Fio dental, novo shape... Esses idosos são demais!
18. Carol com a bebê foi tão lindo! E agora fica a dúvida: o quanto eles sabem? Que medo!
19. Festa linda! Amei a transformação! Já pensou em quantas fotos seriam se não fosse o gif? UAU! Mas era tão lindo que valia a pena! Obrigada por gostar do trabalho.
20. Sim, elas não tem preconceito em aceitar o diferente. E Margarida poderá contar já com novas amigas.
21. Eles escondidinhos foi muito engraçado. Ri litros ao fazer as cenas.
22. Finalmente! Ela nem sabia o que era sentir ciúmes, ver outra dando em cima de seu amado. Depois desta, ela deve ter aprendido. Passiflora agradece o elogio. Ela é madura, ao contrário de Rosa, mas ama elogios como todas!
23. Os teoremas de André. Kkkkkkkkkkkkkkkk
24. Também estou ansiosa para saber o que eles mais sabem sobre Carol! Espero que eles tirem todas as dúvidas do filho e convençam Carol a entender os próprios dons.
Eu que agradeço pelo carinho, por toda a ajuda e pelos seus personagens! Cada um melhor do que o outro! E eu não poderia escrever sem a sua ajuda, que já escrevia muito (em quantidade e qualidade) antes de mim! Obrigada de verdade!
E obrigada pelo elogio! O próximo capítulo já esta no forno!
Oieeee. Comentando:
ResponderExcluir1. Carol escrevendo em seu diário é muito fofa;
2. Tomara que a poção da verdeclaro possa recuperar os cabelinhos da bebê;
3. Carol e Carolina ficará fofo!
4. André admirando a esposa!! Que homem!!
5. "— Tá escrevendo o quê? Tá relatando o quanto eu sou forte e charmoso? – André disse, antes de fechar a porta." Kkkkkkkk
6. Que linda Carol preocupada, acho fofa ela ser assim mesmo casada;
7. Dona Marta dando presentes? Será que Carol está entrando em seu coração??
8. Gostei de Marta ajudando a nora, vão a um lugar de safadas e Carol precisa ir bela :)
9. Esse Jaime é um safado, hein!!
10. Que linda Açucena;
11. Que fim de história decepcionante mesmo hein Carol kkkkk
12. Livros sobre bruxas? Isso parece interessante. Espero que apareça mais sobre nos próximos capítulos;
13. Por um momento achei que Gabriel estava grávido de um alien kkk
14. Carol se dá muito bem com bebês. E esse brilho em volta dela? Será magia boa? Energia que fez com que Margarida ficasse calma?
15. Passoflora safada! E esse marido da Verdeclaro que safado!!!
16. Carol bateu no Andrezinho tadinho lkkkk
17. "De dentro do carro, Passiflora podia ver o casal se beijando e pensou: “Parece que o meu trabalho acabou. Agora é com Jason”." Ue. Será que foi um plano para rosa dar atenção ao Jason?
18. "— Na verdade, a gente quer saber quando Carol ia nos contar que é uma bruxa. – Marta disse, sem preâmbulos, para desagrado de Pedro." EITA QUE TO DE QUEIXO CAIDO.
Espero que eles saibam sobre e ajudem Carol a saber de sua vida de bruxa.
Adorei o capítulo!!! :D
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOi Malu!
ExcluirQue bom ler seus comentários!
Respondendo:
1. Sim! Carol parece uma menina quando faz isso. Não tem como não achá-la linda assim.
2. Pode ficar tranquila. A poção surtiu o efeito. Podemos conferir no capítulo 19 de Axl.
3. André gosta de mimar, mesmo correndo o risco de ser taxado de piegas. E quem se importa! Mãe e filha terem nomes parecidos é lindo demais!
4. Bonito e carinhoso! O que mais podemos desejar num homem?
5. Ele é metido que só! Ainda bem que outros bem mais convencidos que ele. Kkkk Mas foi pra abusar a mulher e nos fazer rir. Ele não é realmente presunçoso como parece.
6. Medos antigos ainda a perturbam. E ainda é inocente em muitos aspectos, mesmo depois de casada. Também acho isso lindo!
7. Parece que sim! Quem diria, né?
8. Exatamente! As duas têm de tomar conta do que é delas e Carol tem de mostrar sua beleza e juventude. A sogra fez bem em ajudá-la.
9. Inconsequente, mesmo. Esqueceu a namorada a poucos metros dele. Kkkkkkkkkkkkkkkk
10. Dá para entender Jaime diante a de beleza dela, mas ainda assim este garoto tem de crescer.
11. André não sabe de toda história. Que pena!
12. Léo contou a André sobre as bruxas no cap. 11, mas tem coisas que nenhum deles desconfia e logo aparecerá.
13. Deixa a mulher dele saber que ele tá grávido de outro que ele apanha! Kkkkkkkkkk Brincadeira! A barriga é de banha, mesmo.
14. O próximo capítulo responderá tudo isso.
16. Também ri um bocado com a cena. Andrezinho apanhou feio! kkkkkkkk
15 e 17. Sim. Tudo fazia parte do plano de Jason para fazer Rosa sentir na pele o que é ciúmes e parar de flertar com o marido dos outros. Por isso, Passiflora e Jason tiveram de passar por safados. Assim como você, Carol também ficou com muita raiva. kkkkkkkkk
18. Também torço para que eles a ajudem sobre seus poderes.
Que bom que gostou. Espero que você também goste do próximo!
Beijos!
Ai Déa! Amei o capítulo! Ando meio sumida aqui nos comentários, mas não deixei de acompanhar, só estava meio atrasada hahah! Estava com saudade dessa turminha!
ResponderExcluirAchei o plano do Jason, Rosa precisava aprender a lição (para a manutenção de todos os demais casamentos!) pena que teve que ser desse jeito, espero que o casal se entenda e fique junto!
Estou ansiosa pra, enfim, descobrir o mistério que envolve a Carol. Esse final é muito aquela cena de novela em que a narrativa alcança o clímax, então a tela para e começa a música dos créditos, só pra ficarmos curiosos! Logo imaginei as luzes de Avenida Brasil hahaha
Todo o processo da maternidade é meio complicado, gerar, conceber, cuidar. Tudo isso. Mas pelo bem do casal espero que essa última tentativa tenha sido um sucesso! Amei que Carol se soltou, isso com certeza ajuda!
Falando na ruiva, fico feliz que ela finalmente tenha se acertado com a sogra, apesar que vou sentir falta das brigas hahahhshs
Adoro o jeito que você escreve, sempre incluindo um detalhe a mais do jogo e usando isso a seu favor sempre de maneira bem sutil! Eu tive pouco contato com o The Sims 2, dito o melhor jogo da franquia, por isso fico muito feliz em conhecer os recursos!
Esperando pelo próximo capítulo!
Oi Leticia!
ExcluirDesculpe a demora em responder. Fico feliz em ler seu comentário e saber que estava acompanhando tudo!
Veremos como o relacionamento entre Rosa e Jason ficará no próximo episódio, porque a gente ama Rosa, mas ninguém a queria ver como trepadeira! Os outros casamentos agradecem a Jason pelo plano. kkkkkkkkkk
E depois que você citou, ri muito também do final porque eu os visualizei como em Avenida Brasil. Acho que até tentarei fazer uma montagem assim da próxima vez.
Realmente, maternidade é um grande passo e eles o querem muito. E Carol se desinibir será ótimo para ela em vários aspectos. Faço votos de que desta vez tenham conseguido fabricar o bebê.
E relaxe quanto à sogra da ruiva. Marta ama implicar. kkkkkkkkkkkkkk
Obrigada pelo carinho e elogio a forma como escrevo. Amo mesmo The Sims 2 e acho justo o pessoal saber o tanto que ele nos oferece e o motivo de eu gostar dele, mas sem sair da história. Se tiver chances, jogue novamente um dia.
Obrigada novamente por ler e comentar. E, para a alegria de todos, espero que o próximo capítulo não demore tanto.
Beijos!